PRELETOR:NATANIEL SEMEDO DA SILVA, DE CABO VERDE AFRICA
TÍTULO: NO SENHOR, O NOSSO TRABALHO NÃO É VÃO!
TEXTO: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”.
I Coríntios 15:16
INTRODUÇÃO:
1-A vitória dos japoneses como povo não apenas adveio de uma reforma agrária bem sucedida entre outras conquistas, mas também porque a disciplina e o labor abnegado fizeram de cada japonês, um “samurai”, que também era um guerreiro medieval do trabalho.
2-Nós aqui no ocidente, temos a idéia de liderança essencialmente voltada para uma pessoa, um comandante muitas vezes solitário, que quando a equipe perde, normalmente a “sua cabeça é a primeira a rolar”. E isto não é justo!
PROPOSIÇÃO: O espírito de equipa, é uma das condições chave para a vitória coletiva.
SENTENÇA INTERROGATIVA: Qual deve ser a motivação de cada um dos integrantes do time?
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Liderança e “Todos ganham” do conceito em inglês
“Win-Win” ou “Mutual gains”, é o novo modelo praticado em qualquer organização que procura e se preza pela vitória coletiva.
-DEVEMOS SER SEMPRE ABUNDANTES NA OBRA DO SENHOR, SABENDO QUE, NO SENHOR, O NOSSO TRABALHO TERÁ RESULTADOS.
DISCUSSÃO
As grandes organizações e corporações seculares, hoje, põem em prática um Novo Modelo de Barganha Coletiva, baseada na liderança e vitória coletiva.
-Tradicionalmente, barganha coletiva tem sido visto como uma luta entre dois grupos, um (digamos os subordinados) tentando obter mais poder e outro ( vamos dizer assim, os que mandam) tentando manter e reter o poder a todo custo.
Este tipo de luta interna resulta sempre em sentimentos feridos e impasses quando se querem conseguir concensos.
O conceito de barganha coletiva ou todos ganham, é baseado na idéia de que o caminho para se conseguir ganhos coletivos, é criar uma atmosfera, na qual todo, sem exceção, tem voz, vez, oportunidade de abertamente participar em todos os assuntos do projeto coletivo, dando assim a sua contribuição.
Neste “Mutual gains”, ou “Todos Ganham”, há um processo estruturado nos seis passos seguintes: 1-Seleção dos Assuntos a serem tratados; 2-Debate sobre as vantagens para todos; 3-Geração de opções; 4-Estabelecimento dos modelos da medida das opções;
5-Calcular tamanho das opções; e 6-Desenvolvimentos das soluções. Este processo que consiste nestes seis passos previne as partes envolvidas na barganha de voltarem para a tradicional e nefasta luta de poder.Obviamente que este processo requer o engajamento de todos.
Os especialistas afirmam que este será o modelo do futuro, particularmente na Indústria dos cuidados de saúde, entre outros.
Eles dizem ainda que os métodos tradicionais de luta de poder e conflito de interesses entre aqueles que mandam (retendo poder) e os subordinados cria um clima de competição entre adversários e frequentemente deixa as partes envolvidas com um profundo sentimento de hostilidade, uma em relação á outra.Argumentam que estes velhos métodos algumas vezes resultam em ataques ou outros tipos de ações que causam danos nas reputações de ambas as partes.
Segundo os especialistas, o Novo Modelo-“Todos ganham” ou “Vitória Coletiva” permite a todos os participantes do processo ou do projeto, uma oportunidade de negociarem sem hostilidade e desenvolver um relacionamento positivo, depois que o acordo foi conseguido.
TRANSIÇÃO: A abundância de colheita no celeiro é fruto de trabalho coletivo.
DISCUSSÃO
Com relação á liderança, nós os ocidentais temos a tendência de valorizar o estilo de liderança dominadora e baseada na individualidade, incluindo sua habilidade de tomar decisões independentes, bem com sua implementação com sucesso. Nós procurarmos um patrão decidido e carismático, e por isso mesmo acabamos muitas vezes por ficar desapontados.
O administrador japonês, por exemplo, se concentra em levar todo o grupo a trabalhar conjuntamente. Eles esperam ser acessíveis, para deste modo, trabalharem como parte integral do todo, partilhando tudo quanto seja informação que eles possuírem.
Um dos problemas que os administradores japoneses com freqüência enfrentam, lidando com os seus subordinados ocidentais, é levar-lhes a tomar iniciativa. Eles se queixam de que os europeus, por exemplo, precisam que se lhes diga o que precisa ser feito o tempo todo. E ao fazerem, precisam imediatamente ser assegurados de que fizeram bem feitos, bem como de tapinhas nas costas. Isto é constrangedor para o japonês, porque ele esta acostumado a apenas ter uma vaga indicação do trabalho a ser realizado. Entre os japoneses não existem sistemas de avaliação de performance (desempenho) ou descrição de trabalho estritamente individual.O conceito japonês do trabalho, é todo voltado para o grupo e o compromisso de que todo mundo fará o seu melhor para a realização da tarefa.Os subordinados ocidentais, estes, precisam de responsabilidade definida, direção clara e de alvos realistas, caso contrário eles consideram seus trabalhos chatos e sem alcance.São visões distintas de abordarem o trabalho e o desempenho.
“Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheita.”
Provérbios 14:4
Salienta-se aqui, a importância dos bois na produção agrícola.Nos tempos primitivos e ainda em lugares remotos e arcaicos, contava-se conta-se com a força dos bois.
Segundo a história, os sumérios foram os primeiros a utilizarem arados de tração animal (puxados por bois e outros).
O trabalho desenvolvido pelo arado permite um maior arejamento do solo, que possibilita o desenvolvimento dos organismos úteis, como as minhocas, além de, em alguns casos, permitir a mistura de nutrientes (adubos, químicos ou orgânicos; corretivos de acidez, etc.)
Hoje a tecnologia de ponta facilita todo tipo de trabalho, o que é um grande ganho.Vivemos na era de todas as facilidades e do menor esforço.A obra de Deus, inclusive o Evangelismo é uma Operação de Inteligência e que muitas vezes exige o maior esforço, o sacrifício.Se alguém dizer: “Fulano(a) de tal trabalha que nem camelo, cavalo ou boi, na Obra de Deus”.Então, louvado seja Deus, porque isto quer dizer que a pessoa não mede esforços no serviço. Imagem agora, se todos trabalhassem que nem camelo, cavalo ou boi na Obra de Deus!
-“Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheita.”
O livro de provérbios talvez seja o mais “terra a terra” de todos os livros da Bíblia. Ele instrui para a vivência do dia a dia, nas ruas, nos mercados, nas barganhas honestas e nos relacionamentos. Sua linguagem é clara e muito prática, é “sim ou sopas”, “pegar ou largar”.
TRANSIÇÃO: E a Bíblia como ela aborda o trabalho?E a Igreja como ela deve encarar o labor?
CONCLUSÃO:
1-Imaginemos um arado sendo puxado num terreno pedregoso, por um bicho-preguiça.
O trabalho simplesmente pára, e , por conseguinte deixa de haver produção.
2-O conceito bíblico de trabalho e que a Igreja deve abraçar, é labor coletivo abundante, porque do Senhor com certeza vem a recompensa e a vitória coletiva.
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”.
3-Em breve os trabalhos serão findos, mas até o levar dos cestos é a vindima.
“E (Jesus) lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara”.
Lucas 10:2
“E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho para todas as nações. Então, virá o fim”.
Mateus 24: 14
ILHA DE SANTIAGO DE CABO VERDE-AFRICA ONDE ESTAMOS MORANDO