TODOS FILHOS DA MESMA HUMANIDADE!
“Por que esse “maniqueísmo global” forçado, “amigos”
de Israel/Estados Unidos ou “inimigos” de Estados Unidos/Israel?
“ A ideia de choque de civilizações tem um aspecto caricatural muito
nocivo, como se enormes entidades chamadas "Ocidente" e
"Islã" estivessem num ringue, lutando para ver qual é a melhor. Essa
imagem das civilizações exibindo seus músculos uma para a outra como Brutus
e Popeye no desenho animado é de uma infantilidade atroz”. - Edward Said
“Jesus insistia em dizer que era filho da humanidade:”
“Sou o filho do homem”.Tal expressão assombrosa revela que ele não tinha raça,
cor, nacionalidade, religião.Foi o primeiro homem sem fronteira, mas os homens
querem aprisioná-lo em seus mundos e dogmas e fazê-lo sua propriedade.”
Augusto Cury, em O mestre da sensibilidade
Cidade de Paris, Dezembro de
2009.Os aeroportos de toda a Europa e dos Estados Unidos da América estão em
alerta máxima!A cidade luz, esta está cada vez mais bela, romântica, perfumada
e vigiada.Christian James Bashir, um jovem de vinte anos freqüenta o terceiro
ano da Faculdade de Relações Internacionais e Muhammad Abdul Cameron
encontra-se no último ano do curso de Direito em uma das maiores universidades
francesas.Estes dois jovens moram no bairro parisiense de Quartier Latin onde
os ventos latinos costumam fazer a curva.O jovem Christian, filho de um
americano e uma síria e sua também jovem esposa Aisha, filha de um casal de
emigrantes libaneses, como muitas e muitas outras pessoas pintavam a França em
variadíssimos cromos étnicos, culturais e raciais, emblemas felizes da multi
pertença que caraterizam nosso ethos derradeiro e o cosmos abrangente de todos
nós.
Christian James Bashir e Aisha Yakin Khaled constituíam também um arquétipo
harmonioso e luminoso do encontro afortunado de “vários mundos”, autêntico tributo
á sã convivência e saber estar! Nosso Muhammad era filho de pai afegão e mãe
britânica.Sua graciosa esposa era uma israelita nascida na Cisjordânia cujos
pais diplomatas tinham vindo trabalhar
na embaixada de Israel na capital francesa.Muhamad Abdul Cameron era um
grande ativista social e cibernético.Ele morava na banlieu parisiense onde
desenvolvia e liderava vários projetos comunitários no seio dos emigrantes
vindos do norte da África.
O carismático Muhammad Abdul Cameron, nascido na
França era descendente de uma abastada família de Kaboul.Seus dois irmãos, mais
velhos, os gêmeos Hakan e Ylderai
participaram da guerra contra os soviéticos.O tandem Hakan e
Ylderai era conhecido pelo apelido de “Les
jumeaux Mujahidins”.David James Garcia oriundo de New México era um ativista
político e alto funcionário da Embaixada Americana em Paris.Mister Diego Sachs Garcia, pai do distinto senhor
David James Garcia foi missionário de uma Igreja Baptista do Sul dos E.U.A e acabou
sendo assassinado por extremistas num país asiático enquanto sua mãe, a viúva
senhora Caroline Gunther Garcia, alguns anos depois, passando perto das Torres
Gêmeas, precisamente naquele horrendo 11 de Setembro de 2001, apenas morrera
para um enormíssimo susto que quase fez parar o seu coração de vez, quando viu
um daqueles “aviões-bomba” explodir contra uma das torres que pouco depois se
transformou numa gigantesca montanha de entulho.Muhammad Abdul Cameron tinha
vários amigos palestinos, afegãos, iraquianos, bósnios, sérvios, kossovares, russos,
tchetchenos, espanhóis de Madrid e do País Basco, norte irlandeses católicos e
protestatntes, nigerianos cristãos e muçulmanos, israelitas, ingleses e norte
americanos um pouco por toda a França, muitos dos quais alguém da família tinha
perecido nas várias guerras e conflitos que assolaram o Médio Oriente, a
África, a Irlanda do Norte, Moscovo, a Tchetchênia, a antiga Jugoslávia, onde
se cometeram grandes barbaridades.Hannah, a bela esposa de Muhammad Abdul era
filha única de um agente da Mossad e de uma riquíssima empresária do ramo de
hotelaria de Tel Aviv e ex ativista do El Eyal.
Aisha Yakin Khaled, a esposa de
Christian James Bashir era árabe e chorou a cântaros de cerâmica quando algumas
de suas amigas americanas de Nova York foram engolidas pelas chamas que se
misturaram ao concreto e aço que eboliram o mundo num misto de shock and awk,
todavia, motivo de festejos para alguns!
Christian James e Aisha Yakin eram
vizinhos do casal Muhammad e Hannah Abdul Cameron.Estes dois jovens casais, se
encontraram, digamos assim, numa espécie de “terreno neutral”, ou melhor, de
convergência onde os filhos da humanidade deveriam sempre cantar em uníssono o
cântico da tolerância e da harmonia, calando ultra profundo o ribombar das
guerras e a voz das armas.Ali, onde as águas do Loire e Gorone abraçam e
acalmam Paris e toda a França, lágrimas de ódio e rancor que as sementes do
conflito transformaram em frutas demasiadamente amargas ao longo de séculos e
milênios com enormes perdas e danos recíprocos, os nossos jovens casais,
Christian James e Aisha Yakin Khaled Bashir e Muhammad e Hannah Abdul Cameron
muito mais conscientes da sua múltipla pertença do que dos germens que
espalharam ódio entre os seus antepassados, e acima de tudo cônscios de que
eram todos filhos da mesma humanidade, numa convivência, essa sim propulsora
dos Nóbeis da paz que premiaria quem realmente fizesse por merecê-la nos
mostravam a todos que a vida pode e deve ser realmente bela!Estes nossos
quatros jovens são aqueles que cantam o hino dos peace makers, no tributo
supremo que a paz merece.E como merece!(Suspiros)!
Esses construtores da paz
encontraram na universalidade e diversidade da França as sementes da harmonia e
da tolerância no oceano benfazejo do amor enriquecido por rios da tolerância, reconciliação
e fraternidade.Quando estes dois jovens casais se encontraram pela primeira vez
num restaurante parisiense, desde logo, a conversa que se estabeleceu foi digno
dos campeões, de homens e mulheres que se vestem de majestade e que se revestem
de alta dignidade.Sim, estes nossos jovens são os homens e as mulheres que como
cantou a brasileira Ludmyla Ferber (esta, uma outra mulher também pertença da
mais elevada estirpe!) “mesmo sendo perseguidos, desprezados e feridos,
permanecem concentrados em cumprir o seu chamado”.E ela continua: “É difícil
entender tanta nobreza num só povo.É preciso conhecer o Autor e a Fonte disso
tudo...”e tudo isso tem um Nome que esta acima de todos os nomes!Estes nossos
jovens, cada um deles, como o mister Albie Sachs diriam: “Por esse motivo,
sei-o bem.Ganhei o Céu”, enquanto outros que impunham a espada do príncipe das
trevas e esbravejam com ódio mortal: -“Tu vês esta espada?...Só sinto vontade
de destruir, matar...” lembrando o execrável e infernal Oulanen de um tal de
Marx, dirão com convicção e veneno figadal: “Por esse motivo, sei-o bem.Perdi o
Céu! Christian James, Aisha Yakin Khaled Bashir, Muhammad e Hannah Abdul
Cameron fazem-nos vislumbrar no fundo dos túneis escuros que riscam a noite
deste nosso descampado global, a Luz de uma Esperança Imorredoura!
Certo dia,
estes nossos quatro jovens organizaram um encontro festivo banhado de
extasiante alegria num parque de Paris e os nossos heróis, como os sinos que
tocam ditosos e abençoados nos ensinaram a sonhar, por isso, os agradecemos
imenso, porque merecem!(Suspiros)!Estes são os símbolos cintilantes que brilham
e falam alto e muito bem, os ícones dourados lapidados na pureza que
verdadeiramente sabem ouvir pacientes, enquanto outras palavras, as mentirosas
e maquiavélicas, vindas das bocas que moram nas ladeiras descem desenfreadas
morro abaixo. Aisha Yakin Khaled Bashir e Hannah Abdul Cameron, colegas da
Faculdade de Ciências Políticas e Christian James Bashir e Muhammad Abdul
Cameron objetivando mestrado em Relações Internacionais
e Direito respectivamente construíram naquele venturoso encontro naquele parque
parisiense um monumento á nossa humanidade comum, independentemente da raça,
cor ou religião.Uma indescritível alegria que envolvia a todos era o selo da
múltipla pertença de todos nós!De repente uma ligeira brisa perfumada, vinda de
lá das bandas do rio Loire cobriu o parque de mais frescor ainda.
Naquela tarde
memorável da primavera francesa nossos jovens com as suas reflexões escreveram
nas estranhas do tempo ( coisas das quais os homens parecem não querer ter
conhecimento) o que poderia constituir um verdadeiro Manual de Ética para a
Humanidade!Falaram com equidade, conhecimento e sabedoria dos Jardins suspensos
da Babilônia, dos Rios Tigre e Eufrates, da Mesopotâmia, da Arte e do Trabalho,
de certo jovem que intentou explodir um avião, da Globalização, do Petróleo,
das Torres Gêmeas, do Hotel Palestina, da desgraçada Cruzada, do Google, da
Coca Cola, da Floresta Amazônica, da Al Qaeda, da CIA, de Wikki Leaks, dos
cyber activists e dos wistleblowers, da Guerra de Tróia, de Gengis Khan, da
Democracia, de Deus, da Tolerância, da Paz, do Povo, da Sensatez e da
Moderação, do são Diálogo entre Civilizações e ainda dos conceitos como Meio
Termo, Equilíbrio, Fiel da Balança.Falaram ainda dos prêmios Nobel, da Grécia
Antiga e da Atual, dos Mujahidines, das Tropas de Elite, das diversas Armas de
Destruição em Massa, do Egipto, da Etiópia, de Roma, da Líbia, de Nova York e
de Bagdade, do Capitalismo e outros Ismos, da Bíblia, do Al Corão, do Código de
Hamurabi, do Decatlo...tudo com muito conhecimento e sabedoria!
Pertinho a uma
fonte de onde jorrava uma água límpida, em mais um outro cântico da alma e da
vida, enquanto os nossos “meninos da paz” partilhavam guloseimas e sucos
naturais, a natureza parecia aplaudir-lhes de pé.Alguns pombos, símbolos da
concórdia e da fraternidade, lindamente chamados colombes pelos gauleses vieram
pousar participando também da intensa e fraterna festa.A doce candura de outros
pássaros jovens chilreando incessantemente se misturavam com o espetáculo de um
sol a caminho do seu ocaso em mais um dia na sua missão de iluminar o nosso
lindíssimo planeta azul chamado Terra.De repente a noite (noite?) envolveu a
cidade luz. Estava-se na esplendorosa e muito bem iluminada Paris.Já em Israel,
por exemplo, posso ter uma noção nítida e inegociável de que somos todos filhos
da mesma humanidade.Que viva a paz!”
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