quinta-feira, 30 de novembro de 2017

QUILOMBOS - A ÁFRICA DO LADO DE CÁ DO ATLÂNTICO!Nataniel Semedo da Silva São Paulo - Brasil



 QUILOMBOS - A ÁFRICA DO LADO DE CÁ DO ATLÂNTICO!

A África crescia assim nas terras da Icamiaba Brasileira. Mais tarde essas comunidades receberam o nome de Quilombos.Ali surgiu um herói negroide chamado Zumbi dos Palmares.

Nataniel Semedo da Silva
São Paulo - Brasil

Ao romper da alva os escravos trazidos da África começam mais um dia de hercúlea jornada. De costas ao sol o estalo dos chicotes ecoa na atmosfera pesada dos engenhos e na alma sofrida da mãe África do outro lado do mar. Algures nas terras do Velho Pindorama os africanos dos olhos de lince vislumbram o perigo que ronda na forma desumana do capitão do mato. Projeta -se mais um dia de crime ignóbil contra a humanidade!!!

Passaram-se os anos, passaram-se os séculos mais e mais africanos...vieram yorubas, dahomeys, bacongos, fons...veio a

África profunda arrancada das suas raízes arraigadas nas profundezas da terra. Encarando Satanás a África dançava e pulava arrancando forças das entranhas do solo. As mãos eram cada vez mais fortes e os braços de “aço enriquecido”.

E vem daí uma amotinação. E vem de lá um golpe de capoeira no seu covarde algoz. Enquanto isso, à surdina, sub-reptício que nem qualquer bicho que vive debaixo da terra o senhor do engenho de olhar esbugalhado fitava a africana pujante enquanto a libido incendiava-lhe o preparo. Feito um doido varrido pulava literalmente a cerca da Casa Grande, já dentro da Senzala, requisitava a africana musculada e femininamente bela. A senhora da corte, esta, envergonhada e pesada de cornos carregava na alma a luxúria do seu branquelo senhor.

A África de braços de “aço enriquecido” quebrava correntes, golpeava o seu pirata e sumia nas florestas reconstruindo os pedaços da sua matriz recarregando a energia guepárdica e vivendo em comunidades livres numa interajuda de formigas, aquilo que os cientistas sociais chamam hoje de mutualismo. A África crescia assim nas terras da Icamiaba Brasileira. Mais tarde essas comunidades receberam o nome de Quilombos. Ali surgiu um herói negroide chamado Zumbi dos Palmares.

A África espalhou-se depois na terra do pau brasil. E daí... daí o africano conheceu a índia, a africana conheceu o índio... e sabemos o resto da história...caboclo belo e cabocla linda, brasileiros. Entre um fidalgo europeu bêbado de desejo por uma africana densa e uma europeia morta de amores e de libido pelo nosso possante e belo africano nasceram morenos maravilhosos e morenas belíssimas. O mosaico do brasileiro pintava-se de novas matizes com cores africanas.

O coração da terra rica e fértil chamada Brasil pulava forte e vibrante. Os piratas, estes continuavam aprontando em propósitos egoístas e maquiavélicos. O Brasil continuava enchendo os olhos da gula dos assaltantes globais. Os anos e os séculos correram velozes na estrada do tempo. Então, nosso brasileiro, por amores e desamores passou a receber nomes gringos... hoje, até nomes Viking temos por aqui e, quiçá, alguns outros nomes Visigodos, Ostrogodos... É!

De tantos bárbaros e vândalos de todos os mundos que cá arribaram “vai-se lá saber”... BOM MESMO É O AFRICANO, OU NÃO? FALA SÉRIO!!!
MULHER AFRO - BRASILEIRA 
 
CAPOEIRA VINDA DE ANGOLA - ÁFRICA

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