Nataniel Semedo da Silva, teólogo e professor de Francês e Inglês
(São Paulo/Brasil)
(São Paulo/Brasil)
“O líder é aquele que sobe na árvore mais alta,
investiga lá de cima a situação e grita: - Floresta errada” [Stephen
Covey]
Antes de tudo é preciso que fique claro que um líder
afetivo não é necessariamente um líder instrumental - técnico, ou vice-versa.
Conheci e conheço lideranças meramente afetivas, assim como também já constatei
e constato comandos que são estritamente técnicos. O ideal [pelo qual a
humanidade clama!] seria que num mesmo líder estes dois perfis se incorporassem
conjuntamente. Se assim for estaríamos diante de um superdotado que saberia
naturalmente agir com o coração, ao mesmo tempo em que seria capaz de operacionalizar
os instrumentos técnicos administrativos.
Na ausência de coração e capacitação
instrumental forja - se capatazes autoritários, implacáveis, controladores,
intolerantes, manipuladores, chantagistas, “intocáveis” ... e com um tremendo
potencial faccionista e golpista.Temos ainda que, quando um líder perde a consciência
situacional global, a inteligência local e se encontra técnica ou sutilmente
incapacitado, duas coisas podem acontecer: a terceirização da liderança em vez
da delegação consciente de poderes aos liderados, ou esta liderança é tomada à
surdina através de uma conspiração sorrateira. Os golpes palacianos mesmo entre
confrades são mais comuns e frequentes do que imaginamos.
Existem líderes que
perderam o mando das tropas, e equivocadamente pensam que ainda a possui. Na
verdade se transformaram em generais simbólicos e autênticas figuras
decorativas.
Homens e mulheres sem coração, incapacitados
tecnicamente e que assaltam o poder escrevem as páginas mais sinistras da
História Universal e interação humana!
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