ELMINA, GHANA… DE VOLTA AO PASSADO!
Nataniel Semedo da Silva
“Velhos piratas, sim, eles me roubaram;
Me venderam para navios mercantes,
Minutos depois deles me
tirarem de um poço sem fundo.
Mas minha mão foi feita forte
Pela mão do Todo-Poderoso.
(...)
Canção de Redenção (Bob Nesta Marley)
Me venderam para navios mercantes,
Minutos depois deles me
tirarem de um poço sem fundo.
Mas minha mão foi feita forte
Pela mão do Todo-Poderoso.
(...)
Canção de Redenção (Bob Nesta Marley)
Certa ocasião um grupo de missionários relatou a visita a alguns lugares em Elmina no Ghana (África) onde a História de forma pungente fere e envergonha a humanidade de forma inexorável e indelével como uma “descida ás profundezas do inferno.” Segundo as suas crônicas o cenário macabro e terrivelmente perturbador trazia fortíssimas evocações e lembranças dos tempos onde incontáveis escravos africanos eram armazenados em lugares lúgubres e ensombradores e depois vendidos como mercadorias num negócio dos infernos.
Ossos humanos espalhados pelo chão em meio a antigos santuários constituíam e reconstruíam as marcas de crimes hediondos contra a humanidade.
Ossos humanos espalhados pelo chão em meio a antigos santuários constituíam e reconstruíam as marcas de crimes hediondos contra a humanidade.
Em Elmina contam-se muitas estórias do lendário vilarejo do africaníssimo Amankwakurom, da holandesa West Índia Company, do Castelo de São Jorge da Mina, de St. Jago Hill... e ainda de um andarilho planetário lusitano chamado Diogo de Azambuja. Este local constituiu-se no passado uma das bases mercantilistas europeias de pança ilastica e olhos postos nas imensuráveis riquezas da África. Ali se barganhou malandrão ouro africano á brava para depois a feitoria de Elmina comercializar milhares e mais milhares de escravos.
Um montão de vezes esta cidade foi sitiada, violentada e roubada assim como toda a África, também, a foi e ainda é pelos saqueadores globais da elite pirata. Elmina passou constantemente de mãos em mãos, umas bem mais sujas e podres que outras transformando-a, entre outras, numa das valas comuns no descampado planetário!!!
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