POEMAS DA MINHA AUTORIA
“Um pouco de chuva a cada dia encherá os rios até transbordarem”
Provérbio africano
Provérbio africano
CHUVA, MÚSICA E POESIA.
Foi-se o dia e as nuvens escureceram-se densas.
Depois gotículas douradas cobriram asa árvores festivas.
As calçadas do meu bairro luziam molhadas.
Chovia de mansinho, infantil-soprano.
A melodia da chuva soava no silêncio alegre.
As luzes do meu bairro já não baças cintilavam.
Nossa esperança eterna ficou mais verde.
Entrei-me na festa a escrever poesia.
Comecei a sonhar boazáguas.
E sopa de legumes para a Lisa e a Aracy.
Queria abraçar a brisa e regar minha alma.
Prenúncio de cachupada á dona Nhánha.
A meteorologia anunciava que amanhã também.
Queria adormecer no embalo da música da chuva.
E acordar pelas bátegas daquele solfejo da natureza.
E ouvir notícias que choveu a cântaros nas minhas ilhas.
(Cidade da Praia, 22 de Julho de 2003)
CHUVAS DE OUTUBRO NA MINHA TERRA
Chuvas de outubro a trazer esperança.
Meus olhos continuaram negros como são.
Mas minh’alma pintou-se a duas cores.
Da cor azul do mar e verde da nossa esperança eterna.
Chuvas de Outubro na minha terra.
As acácias carapinhas ficaram penteadas,
Todas festivas batendo palmas à chuva amiga.
Um sol alegre sorriu no eclipsar da lua.
Torneiras dos céus se abriram sobre as ilhas da poesia.
Para alegria incontida do meu povo ilhéu.
Prenúncio de verduras à brava.
Para pratos “bem enviados” de S. Antão a Brava.
Eram chuvas de Outubro na minha terra.
Na véspera aguaceiros em Espanha e no Marrocos.
A música da chuva nas ilhas da música.
Na casa de lata o coração e a chuvas batiam fortes.
No barracão as bátegas misturavam sensações.
Nhá Eva olhou pro céu com dois olhares.
A pequenita Aracy arregalou seus olhinhos de lince faiscantes.
Chuvas de Outubro arrebatando a minha gente.
Foi-se o dia e as nuvens escureceram-se densas.
Depois gotículas douradas cobriram asa árvores festivas.
As calçadas do meu bairro luziam molhadas.
Chovia de mansinho, infantil-soprano.
A melodia da chuva soava no silêncio alegre.
As luzes do meu bairro já não baças cintilavam.
Nossa esperança eterna ficou mais verde.
Entrei-me na festa a escrever poesia.
Comecei a sonhar boazáguas.
E sopa de legumes para a Lisa e a Aracy.
Queria abraçar a brisa e regar minha alma.
Prenúncio de cachupada á dona Nhánha.
A meteorologia anunciava que amanhã também.
Queria adormecer no embalo da música da chuva.
E acordar pelas bátegas daquele solfejo da natureza.
E ouvir notícias que choveu a cântaros nas minhas ilhas.
(Cidade da Praia, 22 de Julho de 2003)
CHUVAS DE OUTUBRO NA MINHA TERRA
Chuvas de outubro a trazer esperança.
Meus olhos continuaram negros como são.
Mas minh’alma pintou-se a duas cores.
Da cor azul do mar e verde da nossa esperança eterna.
Chuvas de Outubro na minha terra.
As acácias carapinhas ficaram penteadas,
Todas festivas batendo palmas à chuva amiga.
Um sol alegre sorriu no eclipsar da lua.
Torneiras dos céus se abriram sobre as ilhas da poesia.
Para alegria incontida do meu povo ilhéu.
Prenúncio de verduras à brava.
Para pratos “bem enviados” de S. Antão a Brava.
Eram chuvas de Outubro na minha terra.
Na véspera aguaceiros em Espanha e no Marrocos.
A música da chuva nas ilhas da música.
Na casa de lata o coração e a chuvas batiam fortes.
No barracão as bátegas misturavam sensações.
Nhá Eva olhou pro céu com dois olhares.
A pequenita Aracy arregalou seus olhinhos de lince faiscantes.
Chuvas de Outubro arrebatando a minha gente.
(Cidade da Praia-Outubro de 2003)
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