segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LETRA DA MÚSICA PROTESTERS(MANIFESTANTES):QUE CONDENA O ABORTO

Protesters
Christafari
(feat. the GospelReggae.com All-Stars: Troy Anthony, David Fohe, Ricardo Clarke, Dominic Balli, Lynette White, Avion Blackman, Jennifer Howland, Kristine Alicia, Landlord, Fire Kid, Prodigal Son, DJ Counsellor, Christian Massive, Mr. Lynx, Roge Abergel, Solomon Jabby, JSquare, Jubilee Fohe ('Imisi), Reubin Heights, Monty G and Papa San)

Written by Mark Mohr.
Arranged by Mark Mohr, Obie Obien, Solomon Jabby, Avion Blackman, Allen Mascari, Christafari and the GospelReggae.com All-Stars.

Inspired by Proverbs 24:11, Psalm 82:4, Psalm 139:13-14 and Isaiah 44:24.

Troy Anthony: Can't you see what is happening today? So many human beings, their lives have been thrown away
David Fohe: I can't take it no more. We got to fight and pray / We won't stop until we see change
Ricardo Clarke: Don't close your eyes to what is happening today / We got to fight / We got to pray
Jennifer Howland: We got to pray now
Dominic Balli: Just save a life / Don't throw it away / Purpose is calling on you today

We are the protesters / We are the protesters

Ricardo Clarke: We're fighting for the lives of those without a voice

We are the protesters / We are the protesters

Troy Anthony: We're fighting for the rights of those without a choice.
Lynette White: Now what about traumatic circumstance? Every life deserves a chance. Jah (God) hears you bawl out Violation. He'll dry your tears and bless creation.
Lynette White and Avion Blackman: His love is real / His love can heal / His Love is real / His Love will heal
Jennifer Howland: Answer the cries that long to dream. And let justice flow into the stream
Kristine Alicia: Let righteousness be the seed of our souls.As destiny makes evil overthrown

We are the protesters / We are the protesters
Landlord: We're fighting for the lives
Dominic Balli: Of those without a voice
We are the protesters / We are the protesters
Dominic Balli: We fighting yeah / We're fighting for the rights of those without a choice.

Avion Blackman: A voice for the voiceless and hope for the innocent / So many daughters and so many sons
Jennifer Howland: A voice for the voiceless / A cry for the infants / We cannot shed no more blood!
Firekid: Blood! / It's upon the hands of our nations / Blood! / It's upon the doctors and the patients / Blood!
Mark Mohr: So tell me why you wanna kill creation? / Blood! / It's time to make a statement!

Prodigal Son: Me have two lines max on this well-worthy track / I am not paying my taxes so that they can cover abortion acts
DJ Counsellor: Them put a knife in your womb and make a crime scene / But this life inna you is a human being
Christian Massive: That one ya name first child, second, third or fourth / You really don't know who's life you abort / Could be a lawyer, doctor, preacher or priest / Right now me command you to cease!
Mr. Lynx: Hear me now! / Young lady, don't you let them kill your baby / Oh no / Young woman, you better use caution
Roge Abergel: They want to school you / But don't let them fool you / The solution is never abortion
Mark Mohr: This is a silent holocaust / Who is gonna mourn the lost? / Of 50 million innocent gone / A silent holocaust
Solomon Jabby: Who is gonna mourn the loss? You're killing our future generation.

We are the protesters / We are the protesters

Prodigal Son: We're fighting for the lives of those without a voice
We are the protesters / We are the protesters
Dominic Balli: We fighting, we fighting yeah
Mark Mohr: We're fighting for the rights of those without a choice.
JSquare: Save the sons and me say save the little daughters / Save the pickney (children) that are inside of their mother
Jubilee Fohe: Rescue the ones being carried to the slaughter / So they will see tomorrow!
Reubin Heights: A voice for the voiceless / A cry for the innocent / So many daughters and so many sons
Mr. Lynx: A voice for the voiceless / A hope for the infants / We cannot shed no more innocent blood!
Monty G: The precious life of a baby / Tell me why you take it? / Innocent blood you a shed that no make it / Judgment of the Most High you won't escape it / Curses of our ancestors come let us break them
Papa San: (We're) begging you to stop it now / How can you kill and say you love? / (We're) begging you to stop it now / Remember that life is in the blood / (We're) begging you to stop it now / Don't diss the Man that's up above (God) / You can't wash off your sins in a tub woe!

sábado, 16 de outubro de 2010

UM MILAGRE NO DESERTO DE ATACAMA NO CHILE

O MILAGRE DO DESERTO DE ATACAMA: UM HINO DA VIDA!


Nataniel Semedo da Silva

Cidade de Bauru, São Paulo, Brasil

15 de Outubro de 2010


“A esperança é o pilar do mundo.”

Provérbio africano

Trinta e dois chilenos e um boliviano de nome Carlos Mamani “renasceram” das entranhas da terra para júbilo global, depois de uma operação de resgate de “outro mundo”, que os trouxe de setecentos metros subterrâneos para a “superfície da vida” em pleno deserto de Atacama no Chile, onde os Chinchorros deixaram múmias com mais de 1000 anos, e no lugar onde a diva pop Madonna gravou seu clip “Frozen” ( “Congelado”, em inglês).Cientistas da NASA, a Agência Espacial norte americana, operacionais da marinha chilena muito bem preparados, heróicos socorristas e um eficiente pessoal auxiliar que fizeram do Acampamento Speranza sua Base Operacional na solidão do deserto de Atacama, considerado o mais alto e mais árido do mundo, projetaram e realizaram uma galáctica operação de resgate ao qual o mundo assistiu atônito e maravilhado. Aquilo que alguns consideraram “o maior reality show jamais visto” e que rapidamente virou fenômeno mediático á escala global transformou operários anônimos em emblemas internacionais de coragem e heroísmo. Os chilenos saíram ás ruas, e encheram suas embaixadas á volta do planeta numa autêntica celebração da vida, festejando com extrema emoção e alegria contagiante cada resgate, com sabor á chegada ao mundo de um recém nascido. Menos de um ano depois de um violentíssimo terremoto que aterrorizou o Chile e teria mexido com o próprio eixo da terra segundo alguns especialistas, os chilenos desta feita celebraram e exaltaram com um patriotismo apaixonado, um hino da vida. Incrível demais para ser verdade, e verdadeiro demais para ser apenas incrível, aos olhos do mundo, o Chile passou a imagem de uma nação e de um povo muito maior que a mítica Fênix, um gigante que nunca se prostra e se reinventa inabalável depois de cada golpe, de cada surpresa da natureza, e agarra a própria vida pela garganta, depois do sofrimento pungente e quase indescritível. A poderosa energia que o Chile passou para todo o planeta foi uma belíssima nota da música da vida, que se cantou ao descampado, mesmo no vislumbre do escuro vale da sombra da morte. O trabalho, o labor, mesmo diante dos obstáculos da vida saiu como sempre glorificado, onde chefes de família, alguns ainda muito jovens enfrentaram as vicissitudes e os desafios da existência, suando a alto preço, procurando trazer o pão para casa, quando de repente a mina “caiu-lhes em cima”. Eu mesmo reinventei-me e “renasci” depois desta “mensagem” sublime dos bravos chilenos e do jovem boliviano, símbolos de gente simples, mas valente diante dos embates e refregas do dia a dia. Agora, mais do que nunca, quero muito conhecer o Chile e também a Bolívia e os seus povos. Para mim seria demasiado lisonjeiro e uma elevadíssima honra poder apertar as mãos de cada um desses mineiros guerreiros e épicos, dignos “personagens” das epopéias homéricas, e que de maneira hercúlea desafiaram o vácuo e a morte e escreveram com vida (!) seus nomes na galeria dos heróis nacionais e internacionais. “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le...” transformou-se também em meu grito de guerra na saga quotidiana. Do primeiro homem, Mário Sepúlveda, que entregou o corpo ao manifesto como “experimento” de um resgate de altíssimo risco; ao último mineiro, Luis Ursúa Iribarre, carismático até a ultima gota de suor, o Chile, a Bolívia e o mundo podem e devem se orgulhar, e com todos eles aprender que jamais se deve render resignado ante as vicissitudes de nenhum capricho ou cataclismo desta vida. Do Acampamento Speranza, em pleno deserto de Atacama, para as magistrais crônicas, líricas, contos épicos, canções de júbilo e odes ao patriotismo e á vida que permanecem perenes na memória coletiva universal, estes “bravos da mina de São José” marcaram no coração da humanidade, seus nomes para a posteridade. “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le... viva Chile! E também viva a Bolívia, e acima de tudo viva a vida! Nem mesmo o senhor Barack Obama, nem David Villa, jogador do Barcelona, cuja família trabalhou em minas durante gerações seguidas, e um dos heróis espanhóis da Copa do Mundo da África do Sul, nem ninguém ficou e será o mesmo diante do “ milagre do deserto de Atacama”: um portentoso hino da vida.A história registará para sempre nos seus anais esses bravos mineiros, os gigantes vivos de Atacama, silenciosamente observados e aplaudidos de pé pelo “Ojos Del Salado” um imponente vulcão da região, pelos gêiseres, pelas lagoas, vales, canyons ... e por todos nós.Atacama agora, é muitíssimo mais famosa!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UMA VISÃO CABO VERDIANA

“UMA VISÃO CABOVERDIANA”

Nataniel Semedo da Silva


“Não há limites para se escrever livros...”
Eclesiastes


““ As visões bíblicas dizem respeito tanto a situações imediatas como a “eventos divinos longínquos” acerca do reino do Deus (In O Novo Dicionário da Bíblia/Editor organizador J.D.Douglas, Antigo Bibliotecário, Tyndale House, Cambridge). ””

“UMA VISÃO CABOVERDIANA”, título generalista dos meus trabalhos, aqui neste nosso Blog Katchupatupatupa, vem numa outra dimensão, e é apenas e mero “Olhar” meu, de um ilhéu das ilhas de Cabo Verde, cidadão do mundo e um “jovem com uma missão”. É ainda uma observação multi-focal e um alerta de que no estado atual do nosso mundo e da civilização humana, o “código” é sem dúvida “vermelho”, portanto, de Alerta Máximo!

A brisa fresca que sopra nestes tempos de Aquecimento Global, é o Amor sempre vencedor, mesmo nesta nossa era de degelo galáctico de todos os bons valores. A chuva, o melhor partido do meu país, também merece um hino e meu tributo.

Escrever para mim é uma experiência alegre e extasiante. Qualquer quadro da vida me inspira a voar nas asas das letras, e poder transformar os mesmos quadros em textos e versos faz-me sentir um artesão. Cada trabalho escrito, para mim é uma vitória, e a confirmação do chamado da escrita. Sei que o meu coração, como de todo mundo, um dia vai parar de bater. O meu anelo é que minhas letras testemunhem minha passagem por este lado da eternidade, tridimensional, condicionado pelo espaço, tempo e matéria. Se desta forma eu deixar uma mensagem positiva para a humanidade, então valeu a pena minha contribuição, e a minha passagem por aqui saiu sobre valorizada (Suspiros)!

Na minha missão de escrita, minhas “pinceladas” (ou melhor, “canetadas”) são para o mundo, para África, para Cabo Verde... para mim mesmo.
Convido a todos a “me lerem” paciente e profundamente. Que cada artigo, reflexão ou poema vos desafie a lerem o próximo.

Benevolente leitor (a), muitíssimo obrigado!



.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

NATANIEL SEMEDO DA SILVA:TESTEMUNHO PESSOAL:MINHA VIDA MUDOU,SIM!


TESTEMUNHO PESSOAL:MINHA VIDA MUDOU,SIM!

Antes de confessar os meus pecados para Deus, no Nome de Jesus Cristo e receber o dom (gratuito) da vida eterna, eu mergulhava profundamente na busca de prazeres radicais e sensações fortes em orgias alcoólicas, muito cannabis, e sexo. Possivelmente, alguns problemas existenciais (abandono, ausência física e emocional por parte dos meus pais, tornaram-me uma pessoa vulnerável á “pessão de grupos” e aos apelos externos. Minha infância foi melancólica e atravessei a adolescência e juventude chorando muito. Minha vida não tinha sentido, assim, por influência de outros jovens tornei-me um viciado em drogas. Devo dizer que, se continuasse a fumar tanto cannabis, poderia chegar á loucura e talvez eu não estivesse mais neste mundo para contar esta estória. E não é que a história da minha vida mudou de rumo? Aos vinte e dois anos, completamente exausto, num belo e inesquecível dia, uma jovem chamada Luísa Silves Ferreira convidou-me para assistir a uma Semana de Juventude na Igreja do Nazareno no Plateau. O pregador era o pastor Daniel de Barros que hoje trabalha nos Açores em Portugal. Naquela noite, minha mente estava em intenso combate. Muitas idéias filosóficas de Sócrates, Platão e Carl Jaspers fervilhavam na minha mente, confrontando-se com a mensagem evangelística que estava sendo apresentada. Dizia para mim mesmo em monólogo: este homem (este pregador) não pode: não vai me convencer! Era como se fosse uma guerra no palco da minha mente. A mensagem do Evangelho sobre o Plano de Deus para cada pessoa individual chocava fortemente com as minhas idéias filosóficas não cristãs. As palavras do pregador, entretanto, transmitiam muita convicção e finalmente cedi ao apelo para o altar (arrependimento e confissão dos meus pecados)! Acabei aceitando a Proposta de Vida Eterna anunciada nos Evangelhos. Naquele dia memorável, entendi o profundo significado da palavra Amor. Vi Amor nos olhos das pessoas que me cercavam e que vieram orar comigo no altar. Senti-me, de facto envolto numa atmosfera do Amor de Deus. lembro-me como se fosse hoje, de uma senhora que se ajoelhou ao meu lado e leu uma passagem bíblica no Livro de Salmos, no capítulo 121, versículo 8, que diz assim: “O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” Apartir daquele dia tudo começou a mudar na minha vida. Fiz as pazes com Deus e comigo mesmo. Posteriormente fiz as pazes com os meus pais. Minha mudança radical de comportamento e estilo de vida tem tocado muitas pessoas á volta do mundo, principalmente os meus amigos e familiares.Agradeço a Deus por reescrever a minha história e por essa bela vida que Ele me tem dado.Sou grato a Ele por tudo.Deus me tem dado uma belíssima mulher chamada Alissandra Renata e uma lindíssima filha chamada Ayanna Vitória.Sim, Deus começou uma grande obra em mim e na minha família e Ele é fiel para completá-la.
Voltei a sorrir!!!

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”
II Coríntios 5:17

Nataniel Semedo Da Silva

REFLEXÃO: O DOM E O DIREITO AO QUESTIONAMENTO E Á CONFRONTAÇÃO

O DOM E O DIREITO AO QUESTIONAMENTO E Á CONFRONTAÇÃO

Por Nataniel Semedo Da Silva

Bauru, 11 de Outubro de 2010

“Prefiro aqueles que me criticam e me corrigem do que aqueles que em bajulam e me corrompem”
Santo Agostinho

“A verdade é sempre o maior argumento”
Sófocles

Sim, é verdade que há palavras e presentes que transportam consigo bajulação e reluzente “graxa”, assim como existem homens e mulheres, que leviana e porque lhes convém, tem enorme prazer em recebê-los, para sua própria corrupção. Como se não lhes bastasse tanta vassalagem gratuita, estes homens e mulheres de cristal e coqueluches demasiado melindrosos tem horror á crítica e confrontação. Estes e estas que tais se entrincheiram nas “suas verdades absolutas” e pavoneiam abrindo suas asas de vaidade. Estes e estas têm os seus acríticos “servos do silêncio” sempre subservientes e disponíveis, capazes de venderem o caráter e a alma por um “prato de katchupa”. Têm ainda os seus peões e delfins de plantão que jamais lhes contraria, sempre lhes fazendo a vénia e respondendo sim senhor (a)!Tais homens e mulheres da “linhagem” de César são os “grandes latifundiários da verdade absoluta” , intocáveis, constituem o “núcleo duro” da estultícia elaborada e mistificam-se “canonizados” em uma aura maquiavélica. Do alto dos seus “pedestais”, utilizando velhos métodos e doutrinas do anti jogo e baixa barganha são radicais, agindo sem dó nem piedade no mise en pratique dos seus projetos pessoais. Acham (acham!) que são os “caras”, mas têm uma neura constante de que a qualquer instante pode lhes acontecer um “golpezinho palaciano”, como aquele que amiúde sucede aos generais intolerantes, por isso, tornam-se demasiados ferozes na demarcação da sua “ultra nacionalista” zona de conforto.Decretam tolerância zero relativamente àqueles que “ameaçam” apear-lhes do cadeirão almofadado da sitiada “Casa da Mãe Joana” que lhes deu demasiada guarida, e lhes fez crescer alguns cabelinhos no peito.Furtam-se ao jogo decente do contraditório “achando-se” com costas largas e rei na barriga.São sub-reptícios e manhosos, jogando quase sempre na antecipação, procurando aplicar o subtil elemento surpresa.Muitos destes homens e mulheres têm apenas aparência de piedade, negando-lhe completamente a eficácia.Cristalizaram-se ocos no negócio pragmático, despido de bom senso e de valores , tornado-se “iluminados baços” como as lâmpadas sepulcrais.Emparedaram-se herméticos nas masmorras dos seus temores e dos seus bajuladores.Impostores, suas respostas são Nim, numa fusão enigmática de Sim e Não.Tornaram-se deuses, colocando-se “acima” de Deus, e, ai daqueles que lhes ouse contrariar.Então, por tudo isso, acredito que nunca leram Santo Agostinho ou Sófocles, e não sabem exatamente quem é Deus verdadeiramente.A crítica e a confrontação causa-lhes ira e azia, simplesmente por não quererem lidar com o contraditório, ou, outras perspectivas.Ignoram, ou, desconhecem completamente a belíssima psico-pedagogia do enlevo da pipa ou papagaio de papel dançando á brisa, que para levantar vôo precisou de vento contrário. Querem saber mais?Alguns desses homens e mulheres utilizam até o púlpito para pregarem (mais “alguns pregos”, possivelmente!) e andam pra cá e pra lá com a Bíblia Sagrada. A propósito, como diria o meu amigo Charles: “Tenho aprendido a ter medo de alguns homens com a Bíblia debaixo dos braços”. Claro, e concerteza, que existem homens e mulheres de Deus, comprometidos com o que falam e vivem, íntegros, sinceros e que rejeitam a bajulação e a corrupção, e são abertos à crítica e à confrontação. Quanto àqueles tais “latifundiários da verdade absoluta”, que nunca aprenderam, ou, não querem aprender que existem versões e existem factos; que há os achismos e a verdade subjetiva, bem como a verdade objetiva; quanto aos que tais, os “donos da verdade” e “senhores absolutos do poder”, por favor, me ajude aí, oh Datena. Pressão neles!Querem saber? Deus mesmo, nos deu o dom e o direito de Lhe questionar, através da graça desta nossa mente inquiridora que interroga e indaga. O velho Jô é um paradigma dessa nossa humanidade crítica, inconformista...e até, por vezes...diria chata, mas que tem o dom de reagir e questionar.Para os que se acham “acima de Deus”, por especial favor, vejam e meditem na queixa do heróico e paciente Jó, quanto àquilo que ele mesmo, considerou trato de Deus para com ele, replicando, treplicando... debatendo, rebatendo, trebatendo (risos!) com todo o direito, os argumentos dos seus amigos e interlocutores Elifaz, Bildade , Zofar e Eliú, este último o mais novo entre todos, porém não menos sábio. Então, escutem as palavras do humano, limitado e grande Jó: “Eu também poderia falar como vós falais; se a vossa alma estivesse em lugar da minha, eu poderia dirgir-vos um montão de palavras e menear contra vós outros a minha cabeça; poderia fortalecer-vos com as minhas palavras, e a compaixão dos meus lábios abrandaria a vossa dor. Se eu falar, a minha dor não cessa; se me calar qual é o meu alívio?”

Livro de Jô (*para muitos estudiosos, o mais antigo dos livros da Bíblia Sagrada) capítulo16 versículos 4- 6

sábado, 9 de outubro de 2010

O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

FOTOS: NATANIEL, ALISSANDRA R.R. SEMEDO IMAGENS











O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

ENTRE OUTROS, TAMBÉM O FLAGELO DE UMA MISTERIOSA(?)VIROSE

NATANIEL SEMEDO D SILVA
Bauru, São Paulo- Brasil, 09 de Outubro de 2010

"Notícia é o que alguém, em algum lugar, está tentando suprimir. O resto é só propaganda."



Depois de quatro anos no Brasil, regressei-me á terra querida para checar de perto um desenvolvimento que vem sendo propagandeado, propalado e embandeirado com demasiada basofaria, diga-se em abono da verdade, aos quatro ventos. Cheguei com a minha família, minha esposa brasileira de São Paulo e minha filha de dois anos. Depois de uma longa viagem, num total de quase oito horas, ao aproximarmos do Aeroporto Internacional da Cidade da Praia, de lá de cima, espreitando através das janelas do aparelho da nossa transportadora aérea T.A.C.V. minha alma gelou ao vislumbrar o cenário melancólico de um castanho agreste salpicado ali e além por algumas pouquíssimas manchitas verdes a estender-se no horizonte da paisagem citadina. O avião aterrou finalmente na pista, enquanto meu coração, envolto pela indescritível emoção de voltar á terra, batia mais forte. Chegamos carregados de sonhos e esperança. Na bagagem, literalmente trazíamos num Pen Driver, nosso Projeto Cabo Verde Uma Nova Visão, uma proposta multivalências que pretendia implementar algumas inovações, particularmente na abordagem em termos de desenvolvimento sócio-comunitário.Foi enorme o impacto que a Cidade da Praia causou em nós.A urbe apresentava-se apinhadíssima de construções inacabadas, e de gente de todas as latitudes.Adultos, jovens e crianças defecavam, mijavam e tomavam banho numpriti (que eu vi!) na via pública.Montes de lixo e água estagnada espalhavam-se um pouco por todo lado.Pouco tempo depois começou a época das chuvas, com o fantasma da dengue bem presente.Enquanto isso, eu orava e pedia a Deus que nos livrasse de todo tipo de mazelas.Chovia intermitente e logo de seguida aparecia um sol abrasador, do fim do mundo.Na nossa capital pude visitar e fotografar muito os bairros periféricos da Várzea, Moinhos, Vila Nova, Achadinha Acima, Tira Chapéu, Eugénio Lima, Calabaceira, Bela Vista, Fundo Kobon...e sinceramente o que eu vi e senti foi miséria e desolação.A mítica Várzea da Companhia continuava boiando num mar perigoso de lixo, água fétida estagnada, tráfico e consumo de drogas.Eugénio Lima por seu lado berrava resignado por socorro, num oceano incaracterístico de tristeza e abandono.Observando á distância Lém Cachorro e também Casa Lata meu coração simplesmente dilacerou-se.As células dos ditos Thugs com epicentro nas brechas maltratadas e profundamente stressadas da cidade operavam em alta, sitiando e amedrontando a Praia Maria.Em meio a tudo isso, e como se já não fosse tanto, uma estranha (?) virose começou também a atacar.Minha filha de dois anos foi acometida pela mesma, pelo menos por duas vezes.Eu mesmo, pelos sintomas, teria sido afetado em mais do que uma ocasião.O Hospital Central da Praia arrebentava pelas costuras na tentativa de atender a tantos casos diários.Lá pelos lados da Cidadela, Prainha, certo Palmarejo, Zona do Prédio e Meio de Achada de Santo António algumas bolsas de desenvolvimento e riqueza criando uma “Outra Praia” dentro da Praia Maria, contrastavam de maneira arrepiante e revoltante com Lém Cachorro, Fundo Kobon e alguns “Altos da cidade” como Achada Grande, Ladeira Sampadjudu, Achadinha Pires, Achada Mato e Ponta d’Água. Ouvindo algumas estórias, uma jovem portuguesa que tinha vindo passar férias na Cidade da Praia contou-me que o bairro onde ela estava se residindo cheirava nauseabundo e a água que chegava pelas torneiras era suja e imprópria para o consumo.Vi ainda, estrategicamente colocados, um pouco por toda a parte, inúmeros outdoors fazendo propaganda de quase tudo, enquanto comércios de toda a espécie, espalhados pela cidade, e muito cimento e betume evidenciava sinais de que existe “dinheiro gordo” a movimentar-se em Cabo Verde. E há concerteza, mas para a populacho existe, sim, falta de comida, electricidade, água decente e cuidados de saúde.Acreditem se quiserem; percebi ainda, escassez de liderança séria a todos os níveis e também déficit de boa governação.Cimento e betume a saltarem á vista me impressionaram muito, mas a desolação nas periferias da cidade também me impactou de forma inexorável e imensurável. Pelo meio ainda a tal estranha (?) virose, que diante da omissão de um engajamento sério e comprometido por parte das chamadas forças vivas da nossa sociedade feria ainda mais a alma do povo, que de sobra, tem que lidar com a afronta dos ditos thugs, produto do desenvolvimento manco deste nosso país real onde “casas” surgem da noite para o dia nas encostas e caminhos de água pluvial em Bela Vista, Fundo Kobon ou Várzea Riba. Isto, e outras estórias que contarei depois são realidades que meus olhos viram e minha alma sentiu durante cinco meses de uma curta estadia no nosso país. Em jeito de despedida de Cabo Verde, a convite da senhora Marlene Barros, presidente da Associação "Alcides Barros" para Defesa e Promoção dos Direitos Humanos participei de uma atividade social no surrealista bairro de Fundo Kobon “plantado” na meio di rubera.Então, completamente fora dos meus planos, mas porque Deus assim determinou voltei com a minha família ao amado Brasil, que também é meu país, de onde escrevo este artigo. Para cá, trouxe na retina o que está sendo atualmente o Estado Real da Nossa Nação (da nossa capital caboverdiana): Pequenas bolsas de desenvolvimento e riqueza contrastando com grandes manchas de miséria e desolação mais o flagelo de uma misteriosa (?) virose e o efervescente fenómeno dos Thugs, di kompustura. Dá que pensar, sim!Sonho com muito mais e melhor Cabo Verde, e sei que também tenho que trabalhar pro-ativamente com os demais compatriotas nas ilhas e na nossa diáspora para a realização deste sonho!
Então sonhemos e trabalhemos juntos.

Até breve!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CIDADE DA PRAIA A CAPITAL DA REPÚBLICA DE CABO VERDE

Plateau - Cidade da Praia
Plateau - Internet sem fios
Fotos Rui Gama



CIDADE VELHA DAS ILHAS DE CABO VERDE-PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Cidade Velha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Cidade Velha localiza-se no concelho da Ribeira Grande de Santiago,

a 15 quilômetros a oeste da Praia, na costa de Cabo Verde.

A 10 de junho de 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas

de Origem Portuguesa no Mundo, após um concurso de votação pública,

no qual participaram 27 monumentos edificados por Portugal no mundo.

Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património

arquitetónico, a 26 de junho de 2009, a Cidade Velha foi considerada pela

UNESCO, Património Mundial da Humanidade


Cidade Velha
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.

HISTÓRIA

Pelourinho, Cidade Velha

Esta foi a primeira cidade construída pelos europeus

nos trópicos e primeira capital do arquipélago de

Cabo Verde, quando era chamada de Ribeira Grande.

Mudou de nome para evitar ambiguidade com uma povoação

de outra ilha.A cidade nasceu e desenvolveu-se por conta do

tráfico negreiro e foi capital até 1770, quando esta função foi

transferida para a Praia de Santa Maria - atualmente

Cidade da Praia.A Cidade Velha foi porto de parada de

dois grandes navegadores:Vasco da Gama (1497),

a caminho da Índia, e Cristóvão Colombo (1498), em sua terceira viagem

para as Américas. Em 2000, sob a coordenação do arquiteto Álvaro Siza,

foi iniciado um trabalho de preparação do dossier de candidatura da cidade

a Patrimônio Mundial da UNESCO.O dossier foi apresentado à UNESCO,

em 31 de Janeiro de 2008.


Património edificado


Em 1520 foi erguido o primeiro pelourinho na ilha, que hoje

é monumento numa praça. Em Cidade Velha está a mais antiga igreja colonial

do mundo, construída em 1495, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no estilo

manuelino(gótico português). A Rua Banana, que conduz à igreja, foi a primeira rua

de urbanização portuguesa nos trópicos.A Sé Catedral da cidade começou

a ser construída em localização privilegiada, frente ao oceano, em 1555,

e terminou em 1693, quando a cidade já tinha perdido muito de sua importância.

Foi atacada e totalmente danificada por piratas em 1712, tendo ficado em ruínas,

tal é hoje observável. O Forte Real de São Filipe, que domina a cidade do alto

de 120 metros, foi construído em1590 para defender a colônia portuguesa dos

ataques dos franceses e ingleses. O Convento de São Francisco foi construído

em meados do século XVII, tendo servido como local de culto e de formação.

Foi atacado e parcialmente destruído por piratas em1712.

Igreja Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga igreja colonial do mundo, construída em 1495, Cidade Velha.
Ruínas da sé. Cidade Velha.