sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POEMAS DA MINHA AUTORIA SOBRE A ÁFRICA - "EU TENHO UM SONHO : A VEZ DA AFRICA"

“Ir para cima não é fácil. Desafia a gravidade, tanto cultural quanto magnética”.
Mike Abrashoff

“Pessoas agora esquecidas descobriram, enquanto outros eram ainda bárbaros, os elementos das artes e da ciência.Uma raça de homens agora rejeitada pela sociedade por sua pele escura e seu cabelo enroscado cimentou no estudo das leis da natureza esses sistemas civis e religiosos que ainda governam o universo”.
Count C. Volney, o renomado historiador francês, escrevendo sobre as invenções e as descobertas africanas.


HISTÓRIA E ESTÓRIAS

Daqui de Cabo-Verde «via» o mundo geral.
As esculturas de Makonde e os Ágoras de Atenas.
A Acrópole, o Areópago, Plínio o Velho...
Suspirei fundo no ajuntar das peças do puzzle,
estórias da História que o tempo não apagou.

Daqui do meu país «observava» a «aldeia global».
Discursos dúbios que se dizem oficiais.
Tentava decifrar o que a História dizia.
História e estórias da Abissínia.
Da Pérsia e da Babilônia, de Nabucodonosor…
História e estórias da Grécia, de Roma, de Cartago…
Do que penso saber, do que não sei e da Meta-História.

No refiltrar da História, as pirâmides e esfinges do Egipto.
(…) Viajara no tempo e «viera» Heródoto.
Suspirei fundo no decifrar dos enigmas.
Queria saber da Núbia e do rei Ori,
do império etíope e da África toda.

Na biblioteca global uma chuva de vocábulos:
Ortodoxia e cânon, espúrio e anátema...
Suspirei novamente: Vieram Kebra Nagast,
os Vedas e a Bíblia na versão de King James.
Depois um montão de flashes:
Addis Ababa e o judeu etíope,
Jerusalém e o judeu de Malta,
Islão, Sião, Arábia, Colômbia.
Burro-lança míssil, cavalo-bomba,
Golfinho militar, rato-bombeiro… suspiros!
A Casa banqueira dos Fugger na Áustria
e os lucros de até mil por cento.
Vieram uma proto-globalização, Goré, Ribeira Grande…

Nos baús da História estórias guardadas a sete chaves.
Verdades escondidas em jazigos de lata.
Veio novamente Heródoto e o passado em força:
Mesopotâmia, Tigre, Eufrates, Pisom e Gihom.
Noé, Sem, Cam e Jafet; Ninrod.
A dinastia Aksumita e a tribo dos Agasios.
Suspirei novamente e cheguei ao presente.
Já pensava no noticiário da noite.
Já pensava nos «areopagitas do discurso oficial».

Ah se eu pudesse contar para todos a verdadeira História...
Falava de Jabal, o pai dos que habitam em tendas e tem gado.
Falava de Jubal, o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
Falava de Tubalcaim, artífice de toda perícia metalúrgica.
Falava do governador Zafenate-Panéia e da sua senhora Azenate.
Contava estórias do Egipto, do Zimbábue e da África toda.
Qual pastor beduíno procurava papiros em vasos de cerâmica.
E corria a traz dos pergaminhos que os branqueadores da História levaram.
Abria os livros, abria os véus, os baús e os jazigos.
Seria então o mugir do touro daqui de Cabo Verde, do meio do Atlântico.
Seria também a brisa dourada na madrugada da África e de todo o mundo.


PRADO E FILÃO AFRICA

Queimadores do mundo em jogo de batota.
Traços virtuais no demarcar das fronteiras.
Indústria espacial com minério da terra da zebra.
Ribeira Grande, Goré, Sweto... O africano pujante.

Prado-filão África da lauta engorda.
Contos de caça glorificando o caçador.
Mas o leão africano fará história.
Predadores insaciáveis cessarão a fara.

Os mercadores pelos Ágoras levaram nosso José.
Os manos desavindos fazendo a guerra dos outros.
Abram alas pra zebra passar fugindo ao predador.
Gazuas da África pra abrir os ferrolhos da História.

Prado e filão África da cobiça global.
Namoro vampiro que não é Realpolitik.
African Renaissance trazendo de volta o esplendor.
Egipto, Núbia, Etiópia, Cartago... África a sorrir.

ZEBRA
Um tributo à África/Novembro de 2003
*A Zebra neste poema é a própria África

Corre Zebra, corre que há fogo cruzado e balas perdidas.
Corre Zebra pujante que há muitas minas escondidas.
Corre sem parar e leva contigo a África do Sul e o Sudão.
Correra sem parar desde Timbuktu fugindo aos predadores.

Vai Zebra, vai que há para ti um lugar no prado.
Vai Zebra de pelagem ás riscas a galope de brado.
Vai sem parar e leva contigo a Etiópia e a Eritreia.
Viera riscando a selva com uma bandeira de xadrez.

Corre menino de Elmina, corre e chega à escola.
Corre menino da Várzea, corre e leva a tua sacola.
Corre sem parar desde Djibouti no lado oriental.
Correra sem parar trazendo mensagens de Zanzibar.

Zarpou a Zebra vencendo Kalashnicovs e toda argola.
Zarpou a Zebra levando na vontade toda Angola.
Zarpou a Zebra levando uma bandeira verde.
Zarpara levando na alegria todo Cabo Verde.

Vai menino de Aksum, vai que há para ti um lugar ao Sol.
Vai mulher do Sul, vai que Calaari e Kilimanjaro são seus.
Vai sem parar oh filho do belo “José” tecelão e sáfaro.
Viera a Zebra trazendo ás costas todo Zimbábue.

A Zebra percorreu o Ghana com toda gana vindo da Núbia.
Chegara do Madagascar e chegou à Mauritânia seguindo pra Líbia.
E a Zebra zarpou do Kênia com as bênçãos do grande Jabal.
Zarpou e chegou à Guiné-Bissau acenando Comores do outro lado.
Zarpara veloz do Rwanda vencendo mil colinas de neve vermelha.

Corre Zebra, corre portentoso desde o Cabo da Boa Esperança.
Corre Zebra, corre vigoroso e leva contigo toda a Argélia.
Corre levando contigo a bandeira verde da esperança.
Corre levando contigo a Namíbia e chega à Tunísia.
Correra de Serengeti provocando ilusão de óptica nas hienas.

A Zebra correra todo o Sahara... e tinha vindo do Lago Vitória.
Correu e chegou à Somália fugindo a estranhos “Ninrodes”.
A Zebra zarpara da Suazilândia, Seichelles, Maurícias e Reunião.
Zarpou e chegou ao Egipto do ex governador Zafenate-Paneia.
A Zebra correra ouvindo canhões ferozes e doces músicas de banza.

Correu, saltou, cortou a meta e parou pra rever o prado e a Casa.
A Zebra parou e viu ouro; zebrou e na real unidade celebrou.
A Zebra parou e viu diamante; ziguezagueou e na vitória jubilou.
A Zebra parou e viu petróleo; rodopiou e em danças se encantou.
A Zebra da alegria chamou o mundo todo pra festa de arromba.

(...) Sonhei que na Casa da Zebra calaram-se os trovões da guerra.
Na Casa da Zebra onde se desencontraram os rios da concórdia.
Na Casa da Zebra onde se ergueram os ídolos da discórdia.
No prado da Zebra onde do bolso africano tanto roubaram.
No prado da Zebra onde os manos na ira se desentenderam.

(...) Sonhei que na Casa da Zebra todos celebravam a paz.
E a mamã África acordou, renasceu e abraçou o globo.
E a mamã África já não trazia as manchas vermelhas.
As cores da África eram o branco da paz e o azul do perdão.
A grande Zebra surprendeu e renasceu com ela toda a África.

RENASCIMENTO AFRICANO I

Ouvem-se o rufar dos tambores nos alvores de um dia novo.
Orvalhos de alegria e de júbilo caindo nos jardins do povo.
Nos palanques das cidades “Discursos do aldeão eloqüente”.
No soprar dos clarins da justiça social e da paz conseqüente.
E nos bancos da escola mais Histórias e estórias para valer.
Papiros Anastasi e Cartas de Amarna todos querendo ler.

Ventos norte de Sirene e de Cartago assobiando na Nova África.
Abraçando solidário as sete colinas de Roma e toda a bela Ática.
Montes Atlas, rio Nilo, Seringueti na aquarela de um Sol fulgente.
E enfim chegará a primavera de candor na longa jornada pungente.
Ventos bons de Sevene e da Núbia soprando no renascer da África.
Nas chancelarias a revisão geral das regras da cartada diplomática.

Dalém dos “Rios da Etiópia” virão brisas de iluminação.
Então quebrar-se-ão as correntes nos gritos da libertação.
Novos arquitetos quererão saber mais sobre o ícone Imotepe.
Acadêmicos da Nova Casa também pesquisarão Ptá-Hotepe.
Os branqueadores da História não ocultarão mais Nefertite.
Ouvir-se-á então uma outra música no anti eco de dinamite.

Alis Babás e os ladrões de tesouros baterão em retirada.
E o Sol do Sahara será muito mais suave na nossa estirada.
Predadores globais do assalto em rede corarão de vergonha.
Bombardeios e a pirataria não porão mais em fuga a cegonha.
Nosso Wanamum voltará do estrangeiro trazendo perfumes.
Cornetas da fraternidade soarão festivas nos píncaros dos cumes.

Das lápides dos túmulos Tasobadarianos decifraremos o enigma.
Pintando dourado a African Renaissance afugentaremos o estigma.
Em caravanas de grande vitória de todos estarão os niggas a cantar.
E então os leões terão finalmente suas lindas estórias para contar.
Porque enfim os contos de caça não glorificarão mais o caçador.
Conluios infernais falirão e com estes o mais ignóbil explorador.

Zarparão em fuga supersônica os inimigos ferozes da Zebra.
E depois do eclipse vigiaremos atentos qualquer manobra.
No renascer da África a humanidade toda será mais jovem.
Na era pós exclusão choverão flores e frutos que comovem.
Ler-se-á as instruções para Merikare nos negócios da mutualidade.
No Renascimento Africano o mundo todo viverá uma Nova Idade.

Bauru, São Paulo; 3 de Junho de 2009

RENASCIMENTO AFRICANO II

Dalém dos “Rios da Etiópia” ouvem-se o mugir do grande touro.
Bradando e querendo saber quem levou da Núbia o nosso ouro.
De Timbuktu a Zanzibar cantam os rouxinóis no anúncio da primavera.
De Ceuta e de Tanger vem vindo fragrâncias de uma outra atmosfera.

Da África profunda os ritmos tamboris uma nova mensagem trazendo.
De Elmina os gritos de um dia novo com ecos na diáspora rebentando.
Filhos bantos, yorubas, dahomeys, bacongos...e as ataduras soltando.
Com o nosso bordão o mar imenso á nossa frente qual Moisés abrindo.

Do além-mar o sonho do renascer vindo dos Kilombos de outras Áfricas.
O vento norte trazendo chuva copiosa a regar os jardins da alma lavada.
A brisa cantando a música de banza na alegria contagiante renovada.

Nas brechas das cidades ouvindo-se os Raps pujantes de uma Nova África.
Nas periferias os poetas populares escrevendo as poesias do renascimento.
Novas estrelas cintilantes emitindo clarões a mil cores no novel firmamento.

Hoje das mulheres da nossa raiz queremos ouvir as canções do renascer.
L.Hill, E. Badou, Q.Latifah, T.Chapman, C.Évora, S.Lubrano, N.Li, P.Gil…
Líricas jamais compositadas de uma Nova África sim queremos ouvir.

Hoje dos homens da nossa matriz queremos ouvir as melodias de um dia novo.
S.Wonder, S.Keita, Y.N’Dour, Khaled, J.Clegg, Z.Marley, G.Semedo...
Cantares nunca cantados antes de uma Nova África sim queremos ouvir.

Bauru São Paulo, 18 de Junho de 2009

RENASCIMENTO AFRICANO III

Na Nova África cairrão por terra as muralhas dos labirintos da trama.
Num novo dia dalém dos “Rios da Etiópia” ex colônia de judeus errantes.
Contaremos estórias do novo esplendor onde nada mais será como antes.
Na África de Ebede-Meleque que salvou o profeta Jeremias do poço de lama.

Na Nova África do renascimento zarparão em retirada mortíferas colunas.
Inspirados no senhor Zafenate-Panéia a boa governação trará muitos louros.
Na real unidade africana os filhos usufruirão os nossos belíssimos tesouros.
Desminaremos estradas militares que rumaram aos hotéis de muitas colinas.

Na África da guarida ao menino Jesus que escapou da fúria de Herodes.
Na África de Simão de Cirene que na exaustão levou de Cristo a cruz.
Na África que marcante e indelevelmente surgiu no Caminho da Luz.
Nas danças do renascer então ouviremos músicas em outros acordes.

Escutem nos sonhos a música da brisa nos alvores de um dia a despertar.
Depois do eclipse um novo Sol brilhando dourado no Prado da Zebra.
Quando mãos e mentes estiverem em ação na realização da nova obra.
Na África que no dia histórico de Pentecostes também se fez representar.

BAURU, 01 DE JULHO DE 2009

terça-feira, 16 de novembro de 2010

INGLÊS NA PONTA DA LÍNGUA- LIÇÃO 3

INGLÊS NA PONTA DA LÍNGUA- LIÇÃO 3


AFROBRAZ IDIOMAS

UM ESPAÇO SEM FRONTEIRAS, LIGANDO O BRASIL E O MUNDO

POR NATHANIEL SEMEDO DA SILVA/CABO VERDE - ÁFRICA

Stay alive!Fique vivo(a)! Never give up your dreams!Nunca desista dos seus sonhos!

Jesus answered,”I am the way and the truth and the life.No one comes to the Father except through me”
THE GOSPEL ACCORDING TO SAINT JOHN; Chapter 14 Verse 6

Jesus respondeu," Eu sou o caminho e a verdade e a vida.Ninguém vem ao Pai se não for por mim."
O EVANGELHO SEGUNDO SÃO JOÃO;Capítulo 14 Versículo 6


ENGLISH AT THE TIP OF THE TONGUE - INGLÊS NA PONTA DA LÍNGUA

1-What is your name?/ Qual é o teu nome?
My name is Lidiane and you?/ Meu nome é Lidiane e vocé?

2-Where do you live?/ Onde vocé mora?
I live at 2(two)-18(Eighteen)professora Noracylde Lima Street
Eu morro na 2-18 rua professora Noracylde Lima

3-Where are you from?/ De onde vocé é?
I am from Brazil/ Eu sou do Brasil
I am brazilian/ Eu sou brasileiro(a)

4-How old are you?/ Quantos anos vocé tem?
I am twenty years old/ Eu tenho vinte anos

5-How heavy are you?/ Quando vocé pesa?
I am seventy kilograms/ Eu tenho setenta kilos

6-How tall are you?/ Quanto vocé mede?
I am one metre ninety centimeters

7- What you like to do in the weekend?/ O que vocé gosta de fazer nos finais de semana?

I usualy visit my friends/ Normalmente visito meus amigos

8-What you think the youths need to learn in this generation?
O que vocé acha que os jovens precisar saber nesta geração?

In this generation the youths need to learn the value of live and work
Nesta geração os jovens precisam aprender o valor da vida e do trabalho


Nice to meet you!Prazer te conhecer!
Nice to meet you too!Prazer te conhecer também!

IMPROVING YOUR VOCABULARY/ SOME COMMON EXPRESSIONS:
Once upon a time… / era uma vez...
There was/ havia
What’s the matter? / o que há?
What do you mean with this?/ o que tu queres dizer com isto?
I mean that... / quero dizer que...
Once a week/ uma vez por semana
Once a while/ de vez em quando

WISDOM/AFRICAN PROVERBS
SABEDORIA/PROVÉRBIOS AFRICANO

"Whoever marries a beauty is married with a problem."
“Quem casa com a beleza casa-se com um problema.”

"As the wound it inflames the finger, the thought inflames the mind."
“Como a ferida inflama o dedo, o pensamento inflama a mente.”

"When the mouse laughs of the cat there is a hole nearby."
“Quando o rato ri do gato há um buraco perto.”

"A silly daughter teaches her mother how to carry the children."
“Uma filha tola ensina a sua mãe como carregar as crianças.”

"One lie ruins one thousand truths."
“Uma mentira estraga mil verdades.”

"A flower of strawberry not sweeten dry bread."
“Uma flor de morango não adoçará pão seco.”

"The avaricious man is like a fat ox: he will only give the fat when he will be private of his life."
“O homem avarento está como um boi gordo: ele só dará a gordura quando for privado de sua vida.”

"A little rain each day to fill the rivers to rise."
“Um pouco de chuva a cada dia encherá os rios até transbordarem.”

"When your neighbor is wrong you point a finger, but when you hide what is wrong."
“Quando seu vizinho está errado você aponta um dedo, mas quando é você que está errado esconde.”

"Who asks, can not avoid the answers."
“Quem faz perguntas, não pode evitar as respostas.”

"Until the lions have their stories, the tales of hunting will glorify always the hunter."
“Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador.”

"It is calm and silent water that drowns a man."
“É a água calma e silenciosa que afoga um homem.”

“A camel does not geer of hunchback of another camel”
“Um camelo não zomba da corcunda de outro camelo.”

“It does not call the jungle, forest that shelter you”
“Não chame a floresta que o abriga de selva.”

"The unity of the flock requires the lion to go to sleep hungry."
“A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome.”

"No matter how long is the night, the day will come certainly."
“Não importa quanto longa seja a noite, o dia virá certamente.”

"Hope is the pillar of the world."
“A esperança é o pilar do mundo.”

"Knowledge is not the main thing, but actions."
“O conhecimento não é a coisa principal, mas ações.”

"A big fish is caught with big bait."
“Um peixe grande é pego com isca grande.”

"When you're rich, you are hated, when you are poor, you are despised."
“Quando você é rico, você é odiado; quando você é pobre, você é desprezado.”

"A cow must graze where she is tied."
“Uma vaca tem que pastar onde ela está amarrada.”

"After a foolish action comes remorse."
“Depois de uma ação tola vem o remorso.”

“The Money is sharper than a sword”
“O dinheiro é mais afiado do que uma espada.”

"No vengeance, the evils of the world someday be extinct."
“Sem vingança, os males do mundo um dia ficarão extintos.”

"God conceals from the mind of man, but it is his heart."
“Deus esconde-se da mente do homem, mas revela-se ao seu coração.”

"The fool is thirsty in the way of water."
“O tolo têm sede no meio de água.”

"If your tongue is transformed into a knife, cut your mouth."
“Se tua lingua tranformar-se em uma faca, cortará tua boca.”

"Equality is not easy, but superiority is painful."
“A igualdade não é fácil, mas a superioridade é dolorosa.”

"You can not build a house for the summer of last year."
“Você não pode construir uma casa para o verão do ano passado.”

"Have relationship with the hyena, and all hyenas will be your friends."
“Tenha parentesco com a hiena, e todas as hienas serão suas amigas.”

"Do not step on the tail of the dog, and he would not bite."
“Não pise no rabo do cachorro, e ele não o morderá.”

"The wise man's heart is still as clear water."
“O coração do homem sábio mantem-se quieto como a água límpida”

“Rain beats the skin of a leopard but it does not take off its spots”
“A chuva bate na pele de um leopardo, mas não tira suas manchas”

"Man is like palm-wine: when young, sweet but without strength, in old age, strong but harsh."
“O homem é como palma-vinho: quando jovem, doce mas sem força; na velhice, forte mas áspero.”

"The tears coming down your face do not take your vision."
“As lágrimas que descem pelo seu rosto não tiram sua visão.”

"An intelligent enemy is better than a stupid friend."
“Um inimigo inteligente é melhor que um amigo estúpido.”

"The ruin of a nation begins in the homes of its people."
“A ruína de uma nação começa nas casas de seu povo.”

"The heart of a man and the bottom of the sea are unfathomable."
“O coração de um homem e o fundo do mar são insondáveis.”

"There is no medicine to cure hatred."
“Não há nenhum remédio para curar ódio.”

"Love is like a baby: It needs to be treated with tenderness."
“Amor é como um bebê: precisa ser tratado com ternura.”

"Children are the reward of life."
“As crianças são a recompensa de vida.”

"Do not call a dog with a whip in your hand."
“Não chame um cachorro com um chicote em tua mão.”

"Knowledge is like a garden: If it is not cultivated, it can not be harvested."
“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido.”

"If you damage the character of another, you damage your own."
“Se você danificar o caráter de outro, você danifica o seu próprio.”

"When a king has good counselors, his reign is peaceful."
“Quando um rei tem conselheiros bons, seu reino é pacífico.”

"If you're building a house and a nail breaks, you stop building, or you change the nail?"
“Se você está construindo uma casa e um prego quebra, você deixa de construir, ou você muda o prego?”

"For those who do not know, a garden is a forest."
“Para quem não sabe, um jardim é uma floresta.”

"The ax forgets, the tree remembers."
“O machado esquece; a árvore recorda.”

"Knowledge is like a garden: If it is not cultivated, it can not be harvested."
“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido.”

“The horse that arrives early drinks the good water”
“O cavalo que chega cedo bebe a água boa.”

“He who that does not cultivate its field, will die of hunger”
“Aquele que não cultiva seu campo, morrerá de fome.”

“The water always discovers a way”
“A água sempre descobre um meio.”

“When the moon is not full, the stars are more shining.”
“Quando a lua não está cheia, as estrelas ficam mais brilhantes.”

“The lessons learned in pain are never forgotten”
“As lições aprendidas na dor nunca são esquecidas”

“When the webs of spider are joined, they can moor a lion.”
“Quando as teias de aranha se juntam, elas podem amarrar um leão.”

“The wind does not break a tree that folds”
“O vento não quebra uma árvore que se dobra.”

“Nobody can test the depth of a river with both the feet.”
“Ninguém pode testar a profundidade de um rio com ambos os pés.”

“The illness folloies a declining moon; a new moon cure the illness”
“A doença acompanha uma lua minguante; uma lua nova cura a doença”.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

UM SISTEMA MUITO MUITO LOUCO NA GUERRA PELOS MERCADOS

UM SISTEMA MUITO MUITO LOUCO NA GUERRA PELOS MERCADOS

POR NATANIEL SEMEDO DA SILVA
BAURU SÃO PAULO

Na concorrência feroz na disputa por mercados os vendedores visando lucros sem limites, muitas vezes atropelam todos os princípios e valores. A superprodução deparando com a dificuldade de escoamento dos produtos e poder de compra dos potenciais consumidores arquitetam cientificamente uma grande ilusão de consumo criando compradores compulsivos, nervosos e insaciáveis. Os compradores tornam-se “coqueluches” de um sistema sem mãos a medir. Estes “são intocáveis”, por isso, maquiavélica e demagogicamente maximiza-se para além dos limites da sensatez a velha máxima de que “o cliente sempre tem razão”. Convenhamos que o cliente(sobretudo o mais mimado e abusado) muitas vezes não tem razão. Salve-se, então, o funcionário laborioso, dedicado e honesto que trabalhando freqüentemente em “terreno minado” muitas vezes torna-se “carne para canhão” e “produto descartável” numa guerra muito muito louca pela conquista dos mercados, onde a clientela é um “cristal” enganosamente produzido com engenhoso engodo.O “jovens estátuas” deste mundo trabalhando silenciosos em meio ao frenesi alucinante destes nossos quotidianos ciclónicos e de desafios ciclópicos são o murmúrio calado dos búzios que repousam em recifes cercados pelos tubarões martelos do lucro descontrolado e da ganância imensurável.

UMA CABRA SENSACIONAL!

UMA CABRA SENSACIONAL!

POR NATANIEL SEMEDO DA SILVA
BAURU SÃO PAULO

Os alunos tinham terminado de fazer os exames de final de ano e aguardavam pelos resultados.Naquele descampado e achada bravia onde ficava situado o Liceu da Vila, descontraidamente perambulavam pelo pátio porcos, cabras, galinhas e outros bichos criados á solta.A segurança naquele Liceu era abaixo de zero e os invasores eram de todos os tipos e feitios: humanos e outros bem mais animais.Espreitando serenamente a pasmaceira e a incúria que reinavam ali, uma cabra, daquelas bem caboverdianas, aquelas que nos ensinaram a “comer pedras” na poesia de Ovidio Martins, rompeu-se pela sala adentro onde as provas estavam mal guardadas a nenhumas chaves e começou a comer literalmente uma prova já corregida.Felizmente, alguém viu a cabra sapeca ainda a tempo de convocar em tempo record uma mobilização para neutralizar a mesma antes que ela devorasse por completo o exame final de um dos alunos.Foi necessário muita arte e engenho para que se pudesse retirar a mesma da boca da cabra fenomenal, e depois ajuntar as peças num puzle de outro planeta.Eu diria que foi incrível demais para ser verdade, mas entretanto fora verdadeiro demais para ser apenas incrível.Não é anedota nem notícia do dia primeiro de Abril não meus senhores, foi real, aliás real demais para ser apenas real.É de facto infinitamente ilária a arremetida repentina daquela cabra memorável.A ação daquele bicho é digna de uma página inteira no Readers Digest, e seria também a glória de um contador mor de anedotas.Verdade, aconteceu sim, eu estava lá.Não me contaram não.Depois de muita arte e engenho, ajuntar peça aqui, desamaçar papel ali e ver com olhar profundo as letras e os números, conseguiu-se saber finalmente qual tinha sido a pontuação final da prova assaltada e quase assassinada pelo arteiro animal.Imaginemos agora que o sensacional bicho tivesse comido inteirinho o exame, jazendo assim completamente moído no seu estômago, e depois o tivesse cagado transformando-o em adubo, ocultando o resultado para sempre.Seria razão mais do que suficiente para atribuir ao aluno vítima a passagem automática de dois anos consecutivos e ainda algum dinheiro de bónus, reparando assim ciclópico descaso.Seria também motivo, com larguíssima margem, para adiar sine die a abertura do ano lectivo seguinte, até que a referida escola desse garantias de que jamais seria visto cabra nenhuma passeando pelas ruas e pátios das escolas de todo o país.Quem diz cabras, diz vacas, galinhas...e todo o zoo das ilhas, onde as “cabras nos ensinaram a comer pedras” e depois uma delas, bem trapaceira queria boicotar as provas e ensinar-nos a “comer os exames finais dos alunos”.Era só o que nos faltava!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LETRA DA MÚSICA PROTESTERS(MANIFESTANTES):QUE CONDENA O ABORTO

Protesters
Christafari
(feat. the GospelReggae.com All-Stars: Troy Anthony, David Fohe, Ricardo Clarke, Dominic Balli, Lynette White, Avion Blackman, Jennifer Howland, Kristine Alicia, Landlord, Fire Kid, Prodigal Son, DJ Counsellor, Christian Massive, Mr. Lynx, Roge Abergel, Solomon Jabby, JSquare, Jubilee Fohe ('Imisi), Reubin Heights, Monty G and Papa San)

Written by Mark Mohr.
Arranged by Mark Mohr, Obie Obien, Solomon Jabby, Avion Blackman, Allen Mascari, Christafari and the GospelReggae.com All-Stars.

Inspired by Proverbs 24:11, Psalm 82:4, Psalm 139:13-14 and Isaiah 44:24.

Troy Anthony: Can't you see what is happening today? So many human beings, their lives have been thrown away
David Fohe: I can't take it no more. We got to fight and pray / We won't stop until we see change
Ricardo Clarke: Don't close your eyes to what is happening today / We got to fight / We got to pray
Jennifer Howland: We got to pray now
Dominic Balli: Just save a life / Don't throw it away / Purpose is calling on you today

We are the protesters / We are the protesters

Ricardo Clarke: We're fighting for the lives of those without a voice

We are the protesters / We are the protesters

Troy Anthony: We're fighting for the rights of those without a choice.
Lynette White: Now what about traumatic circumstance? Every life deserves a chance. Jah (God) hears you bawl out Violation. He'll dry your tears and bless creation.
Lynette White and Avion Blackman: His love is real / His love can heal / His Love is real / His Love will heal
Jennifer Howland: Answer the cries that long to dream. And let justice flow into the stream
Kristine Alicia: Let righteousness be the seed of our souls.As destiny makes evil overthrown

We are the protesters / We are the protesters
Landlord: We're fighting for the lives
Dominic Balli: Of those without a voice
We are the protesters / We are the protesters
Dominic Balli: We fighting yeah / We're fighting for the rights of those without a choice.

Avion Blackman: A voice for the voiceless and hope for the innocent / So many daughters and so many sons
Jennifer Howland: A voice for the voiceless / A cry for the infants / We cannot shed no more blood!
Firekid: Blood! / It's upon the hands of our nations / Blood! / It's upon the doctors and the patients / Blood!
Mark Mohr: So tell me why you wanna kill creation? / Blood! / It's time to make a statement!

Prodigal Son: Me have two lines max on this well-worthy track / I am not paying my taxes so that they can cover abortion acts
DJ Counsellor: Them put a knife in your womb and make a crime scene / But this life inna you is a human being
Christian Massive: That one ya name first child, second, third or fourth / You really don't know who's life you abort / Could be a lawyer, doctor, preacher or priest / Right now me command you to cease!
Mr. Lynx: Hear me now! / Young lady, don't you let them kill your baby / Oh no / Young woman, you better use caution
Roge Abergel: They want to school you / But don't let them fool you / The solution is never abortion
Mark Mohr: This is a silent holocaust / Who is gonna mourn the lost? / Of 50 million innocent gone / A silent holocaust
Solomon Jabby: Who is gonna mourn the loss? You're killing our future generation.

We are the protesters / We are the protesters

Prodigal Son: We're fighting for the lives of those without a voice
We are the protesters / We are the protesters
Dominic Balli: We fighting, we fighting yeah
Mark Mohr: We're fighting for the rights of those without a choice.
JSquare: Save the sons and me say save the little daughters / Save the pickney (children) that are inside of their mother
Jubilee Fohe: Rescue the ones being carried to the slaughter / So they will see tomorrow!
Reubin Heights: A voice for the voiceless / A cry for the innocent / So many daughters and so many sons
Mr. Lynx: A voice for the voiceless / A hope for the infants / We cannot shed no more innocent blood!
Monty G: The precious life of a baby / Tell me why you take it? / Innocent blood you a shed that no make it / Judgment of the Most High you won't escape it / Curses of our ancestors come let us break them
Papa San: (We're) begging you to stop it now / How can you kill and say you love? / (We're) begging you to stop it now / Remember that life is in the blood / (We're) begging you to stop it now / Don't diss the Man that's up above (God) / You can't wash off your sins in a tub woe!

sábado, 16 de outubro de 2010

UM MILAGRE NO DESERTO DE ATACAMA NO CHILE

O MILAGRE DO DESERTO DE ATACAMA: UM HINO DA VIDA!


Nataniel Semedo da Silva

Cidade de Bauru, São Paulo, Brasil

15 de Outubro de 2010


“A esperança é o pilar do mundo.”

Provérbio africano

Trinta e dois chilenos e um boliviano de nome Carlos Mamani “renasceram” das entranhas da terra para júbilo global, depois de uma operação de resgate de “outro mundo”, que os trouxe de setecentos metros subterrâneos para a “superfície da vida” em pleno deserto de Atacama no Chile, onde os Chinchorros deixaram múmias com mais de 1000 anos, e no lugar onde a diva pop Madonna gravou seu clip “Frozen” ( “Congelado”, em inglês).Cientistas da NASA, a Agência Espacial norte americana, operacionais da marinha chilena muito bem preparados, heróicos socorristas e um eficiente pessoal auxiliar que fizeram do Acampamento Speranza sua Base Operacional na solidão do deserto de Atacama, considerado o mais alto e mais árido do mundo, projetaram e realizaram uma galáctica operação de resgate ao qual o mundo assistiu atônito e maravilhado. Aquilo que alguns consideraram “o maior reality show jamais visto” e que rapidamente virou fenômeno mediático á escala global transformou operários anônimos em emblemas internacionais de coragem e heroísmo. Os chilenos saíram ás ruas, e encheram suas embaixadas á volta do planeta numa autêntica celebração da vida, festejando com extrema emoção e alegria contagiante cada resgate, com sabor á chegada ao mundo de um recém nascido. Menos de um ano depois de um violentíssimo terremoto que aterrorizou o Chile e teria mexido com o próprio eixo da terra segundo alguns especialistas, os chilenos desta feita celebraram e exaltaram com um patriotismo apaixonado, um hino da vida. Incrível demais para ser verdade, e verdadeiro demais para ser apenas incrível, aos olhos do mundo, o Chile passou a imagem de uma nação e de um povo muito maior que a mítica Fênix, um gigante que nunca se prostra e se reinventa inabalável depois de cada golpe, de cada surpresa da natureza, e agarra a própria vida pela garganta, depois do sofrimento pungente e quase indescritível. A poderosa energia que o Chile passou para todo o planeta foi uma belíssima nota da música da vida, que se cantou ao descampado, mesmo no vislumbre do escuro vale da sombra da morte. O trabalho, o labor, mesmo diante dos obstáculos da vida saiu como sempre glorificado, onde chefes de família, alguns ainda muito jovens enfrentaram as vicissitudes e os desafios da existência, suando a alto preço, procurando trazer o pão para casa, quando de repente a mina “caiu-lhes em cima”. Eu mesmo reinventei-me e “renasci” depois desta “mensagem” sublime dos bravos chilenos e do jovem boliviano, símbolos de gente simples, mas valente diante dos embates e refregas do dia a dia. Agora, mais do que nunca, quero muito conhecer o Chile e também a Bolívia e os seus povos. Para mim seria demasiado lisonjeiro e uma elevadíssima honra poder apertar as mãos de cada um desses mineiros guerreiros e épicos, dignos “personagens” das epopéias homéricas, e que de maneira hercúlea desafiaram o vácuo e a morte e escreveram com vida (!) seus nomes na galeria dos heróis nacionais e internacionais. “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le...” transformou-se também em meu grito de guerra na saga quotidiana. Do primeiro homem, Mário Sepúlveda, que entregou o corpo ao manifesto como “experimento” de um resgate de altíssimo risco; ao último mineiro, Luis Ursúa Iribarre, carismático até a ultima gota de suor, o Chile, a Bolívia e o mundo podem e devem se orgulhar, e com todos eles aprender que jamais se deve render resignado ante as vicissitudes de nenhum capricho ou cataclismo desta vida. Do Acampamento Speranza, em pleno deserto de Atacama, para as magistrais crônicas, líricas, contos épicos, canções de júbilo e odes ao patriotismo e á vida que permanecem perenes na memória coletiva universal, estes “bravos da mina de São José” marcaram no coração da humanidade, seus nomes para a posteridade. “Chi, Chi, Chi, Le, Le, Le... viva Chile! E também viva a Bolívia, e acima de tudo viva a vida! Nem mesmo o senhor Barack Obama, nem David Villa, jogador do Barcelona, cuja família trabalhou em minas durante gerações seguidas, e um dos heróis espanhóis da Copa do Mundo da África do Sul, nem ninguém ficou e será o mesmo diante do “ milagre do deserto de Atacama”: um portentoso hino da vida.A história registará para sempre nos seus anais esses bravos mineiros, os gigantes vivos de Atacama, silenciosamente observados e aplaudidos de pé pelo “Ojos Del Salado” um imponente vulcão da região, pelos gêiseres, pelas lagoas, vales, canyons ... e por todos nós.Atacama agora, é muitíssimo mais famosa!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UMA VISÃO CABO VERDIANA

“UMA VISÃO CABOVERDIANA”

Nataniel Semedo da Silva


“Não há limites para se escrever livros...”
Eclesiastes


““ As visões bíblicas dizem respeito tanto a situações imediatas como a “eventos divinos longínquos” acerca do reino do Deus (In O Novo Dicionário da Bíblia/Editor organizador J.D.Douglas, Antigo Bibliotecário, Tyndale House, Cambridge). ””

“UMA VISÃO CABOVERDIANA”, título generalista dos meus trabalhos, aqui neste nosso Blog Katchupatupatupa, vem numa outra dimensão, e é apenas e mero “Olhar” meu, de um ilhéu das ilhas de Cabo Verde, cidadão do mundo e um “jovem com uma missão”. É ainda uma observação multi-focal e um alerta de que no estado atual do nosso mundo e da civilização humana, o “código” é sem dúvida “vermelho”, portanto, de Alerta Máximo!

A brisa fresca que sopra nestes tempos de Aquecimento Global, é o Amor sempre vencedor, mesmo nesta nossa era de degelo galáctico de todos os bons valores. A chuva, o melhor partido do meu país, também merece um hino e meu tributo.

Escrever para mim é uma experiência alegre e extasiante. Qualquer quadro da vida me inspira a voar nas asas das letras, e poder transformar os mesmos quadros em textos e versos faz-me sentir um artesão. Cada trabalho escrito, para mim é uma vitória, e a confirmação do chamado da escrita. Sei que o meu coração, como de todo mundo, um dia vai parar de bater. O meu anelo é que minhas letras testemunhem minha passagem por este lado da eternidade, tridimensional, condicionado pelo espaço, tempo e matéria. Se desta forma eu deixar uma mensagem positiva para a humanidade, então valeu a pena minha contribuição, e a minha passagem por aqui saiu sobre valorizada (Suspiros)!

Na minha missão de escrita, minhas “pinceladas” (ou melhor, “canetadas”) são para o mundo, para África, para Cabo Verde... para mim mesmo.
Convido a todos a “me lerem” paciente e profundamente. Que cada artigo, reflexão ou poema vos desafie a lerem o próximo.

Benevolente leitor (a), muitíssimo obrigado!



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terça-feira, 12 de outubro de 2010

NATANIEL SEMEDO DA SILVA:TESTEMUNHO PESSOAL:MINHA VIDA MUDOU,SIM!


TESTEMUNHO PESSOAL:MINHA VIDA MUDOU,SIM!

Antes de confessar os meus pecados para Deus, no Nome de Jesus Cristo e receber o dom (gratuito) da vida eterna, eu mergulhava profundamente na busca de prazeres radicais e sensações fortes em orgias alcoólicas, muito cannabis, e sexo. Possivelmente, alguns problemas existenciais (abandono, ausência física e emocional por parte dos meus pais, tornaram-me uma pessoa vulnerável á “pessão de grupos” e aos apelos externos. Minha infância foi melancólica e atravessei a adolescência e juventude chorando muito. Minha vida não tinha sentido, assim, por influência de outros jovens tornei-me um viciado em drogas. Devo dizer que, se continuasse a fumar tanto cannabis, poderia chegar á loucura e talvez eu não estivesse mais neste mundo para contar esta estória. E não é que a história da minha vida mudou de rumo? Aos vinte e dois anos, completamente exausto, num belo e inesquecível dia, uma jovem chamada Luísa Silves Ferreira convidou-me para assistir a uma Semana de Juventude na Igreja do Nazareno no Plateau. O pregador era o pastor Daniel de Barros que hoje trabalha nos Açores em Portugal. Naquela noite, minha mente estava em intenso combate. Muitas idéias filosóficas de Sócrates, Platão e Carl Jaspers fervilhavam na minha mente, confrontando-se com a mensagem evangelística que estava sendo apresentada. Dizia para mim mesmo em monólogo: este homem (este pregador) não pode: não vai me convencer! Era como se fosse uma guerra no palco da minha mente. A mensagem do Evangelho sobre o Plano de Deus para cada pessoa individual chocava fortemente com as minhas idéias filosóficas não cristãs. As palavras do pregador, entretanto, transmitiam muita convicção e finalmente cedi ao apelo para o altar (arrependimento e confissão dos meus pecados)! Acabei aceitando a Proposta de Vida Eterna anunciada nos Evangelhos. Naquele dia memorável, entendi o profundo significado da palavra Amor. Vi Amor nos olhos das pessoas que me cercavam e que vieram orar comigo no altar. Senti-me, de facto envolto numa atmosfera do Amor de Deus. lembro-me como se fosse hoje, de uma senhora que se ajoelhou ao meu lado e leu uma passagem bíblica no Livro de Salmos, no capítulo 121, versículo 8, que diz assim: “O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” Apartir daquele dia tudo começou a mudar na minha vida. Fiz as pazes com Deus e comigo mesmo. Posteriormente fiz as pazes com os meus pais. Minha mudança radical de comportamento e estilo de vida tem tocado muitas pessoas á volta do mundo, principalmente os meus amigos e familiares.Agradeço a Deus por reescrever a minha história e por essa bela vida que Ele me tem dado.Sou grato a Ele por tudo.Deus me tem dado uma belíssima mulher chamada Alissandra Renata e uma lindíssima filha chamada Ayanna Vitória.Sim, Deus começou uma grande obra em mim e na minha família e Ele é fiel para completá-la.
Voltei a sorrir!!!

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”
II Coríntios 5:17

Nataniel Semedo Da Silva

REFLEXÃO: O DOM E O DIREITO AO QUESTIONAMENTO E Á CONFRONTAÇÃO

O DOM E O DIREITO AO QUESTIONAMENTO E Á CONFRONTAÇÃO

Por Nataniel Semedo Da Silva

Bauru, 11 de Outubro de 2010

“Prefiro aqueles que me criticam e me corrigem do que aqueles que em bajulam e me corrompem”
Santo Agostinho

“A verdade é sempre o maior argumento”
Sófocles

Sim, é verdade que há palavras e presentes que transportam consigo bajulação e reluzente “graxa”, assim como existem homens e mulheres, que leviana e porque lhes convém, tem enorme prazer em recebê-los, para sua própria corrupção. Como se não lhes bastasse tanta vassalagem gratuita, estes homens e mulheres de cristal e coqueluches demasiado melindrosos tem horror á crítica e confrontação. Estes e estas que tais se entrincheiram nas “suas verdades absolutas” e pavoneiam abrindo suas asas de vaidade. Estes e estas têm os seus acríticos “servos do silêncio” sempre subservientes e disponíveis, capazes de venderem o caráter e a alma por um “prato de katchupa”. Têm ainda os seus peões e delfins de plantão que jamais lhes contraria, sempre lhes fazendo a vénia e respondendo sim senhor (a)!Tais homens e mulheres da “linhagem” de César são os “grandes latifundiários da verdade absoluta” , intocáveis, constituem o “núcleo duro” da estultícia elaborada e mistificam-se “canonizados” em uma aura maquiavélica. Do alto dos seus “pedestais”, utilizando velhos métodos e doutrinas do anti jogo e baixa barganha são radicais, agindo sem dó nem piedade no mise en pratique dos seus projetos pessoais. Acham (acham!) que são os “caras”, mas têm uma neura constante de que a qualquer instante pode lhes acontecer um “golpezinho palaciano”, como aquele que amiúde sucede aos generais intolerantes, por isso, tornam-se demasiados ferozes na demarcação da sua “ultra nacionalista” zona de conforto.Decretam tolerância zero relativamente àqueles que “ameaçam” apear-lhes do cadeirão almofadado da sitiada “Casa da Mãe Joana” que lhes deu demasiada guarida, e lhes fez crescer alguns cabelinhos no peito.Furtam-se ao jogo decente do contraditório “achando-se” com costas largas e rei na barriga.São sub-reptícios e manhosos, jogando quase sempre na antecipação, procurando aplicar o subtil elemento surpresa.Muitos destes homens e mulheres têm apenas aparência de piedade, negando-lhe completamente a eficácia.Cristalizaram-se ocos no negócio pragmático, despido de bom senso e de valores , tornado-se “iluminados baços” como as lâmpadas sepulcrais.Emparedaram-se herméticos nas masmorras dos seus temores e dos seus bajuladores.Impostores, suas respostas são Nim, numa fusão enigmática de Sim e Não.Tornaram-se deuses, colocando-se “acima” de Deus, e, ai daqueles que lhes ouse contrariar.Então, por tudo isso, acredito que nunca leram Santo Agostinho ou Sófocles, e não sabem exatamente quem é Deus verdadeiramente.A crítica e a confrontação causa-lhes ira e azia, simplesmente por não quererem lidar com o contraditório, ou, outras perspectivas.Ignoram, ou, desconhecem completamente a belíssima psico-pedagogia do enlevo da pipa ou papagaio de papel dançando á brisa, que para levantar vôo precisou de vento contrário. Querem saber mais?Alguns desses homens e mulheres utilizam até o púlpito para pregarem (mais “alguns pregos”, possivelmente!) e andam pra cá e pra lá com a Bíblia Sagrada. A propósito, como diria o meu amigo Charles: “Tenho aprendido a ter medo de alguns homens com a Bíblia debaixo dos braços”. Claro, e concerteza, que existem homens e mulheres de Deus, comprometidos com o que falam e vivem, íntegros, sinceros e que rejeitam a bajulação e a corrupção, e são abertos à crítica e à confrontação. Quanto àqueles tais “latifundiários da verdade absoluta”, que nunca aprenderam, ou, não querem aprender que existem versões e existem factos; que há os achismos e a verdade subjetiva, bem como a verdade objetiva; quanto aos que tais, os “donos da verdade” e “senhores absolutos do poder”, por favor, me ajude aí, oh Datena. Pressão neles!Querem saber? Deus mesmo, nos deu o dom e o direito de Lhe questionar, através da graça desta nossa mente inquiridora que interroga e indaga. O velho Jô é um paradigma dessa nossa humanidade crítica, inconformista...e até, por vezes...diria chata, mas que tem o dom de reagir e questionar.Para os que se acham “acima de Deus”, por especial favor, vejam e meditem na queixa do heróico e paciente Jó, quanto àquilo que ele mesmo, considerou trato de Deus para com ele, replicando, treplicando... debatendo, rebatendo, trebatendo (risos!) com todo o direito, os argumentos dos seus amigos e interlocutores Elifaz, Bildade , Zofar e Eliú, este último o mais novo entre todos, porém não menos sábio. Então, escutem as palavras do humano, limitado e grande Jó: “Eu também poderia falar como vós falais; se a vossa alma estivesse em lugar da minha, eu poderia dirgir-vos um montão de palavras e menear contra vós outros a minha cabeça; poderia fortalecer-vos com as minhas palavras, e a compaixão dos meus lábios abrandaria a vossa dor. Se eu falar, a minha dor não cessa; se me calar qual é o meu alívio?”

Livro de Jô (*para muitos estudiosos, o mais antigo dos livros da Bíblia Sagrada) capítulo16 versículos 4- 6

sábado, 9 de outubro de 2010

O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

FOTOS: NATANIEL, ALISSANDRA R.R. SEMEDO IMAGENS











O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

ENTRE OUTROS, TAMBÉM O FLAGELO DE UMA MISTERIOSA(?)VIROSE

NATANIEL SEMEDO D SILVA
Bauru, São Paulo- Brasil, 09 de Outubro de 2010

"Notícia é o que alguém, em algum lugar, está tentando suprimir. O resto é só propaganda."



Depois de quatro anos no Brasil, regressei-me á terra querida para checar de perto um desenvolvimento que vem sendo propagandeado, propalado e embandeirado com demasiada basofaria, diga-se em abono da verdade, aos quatro ventos. Cheguei com a minha família, minha esposa brasileira de São Paulo e minha filha de dois anos. Depois de uma longa viagem, num total de quase oito horas, ao aproximarmos do Aeroporto Internacional da Cidade da Praia, de lá de cima, espreitando através das janelas do aparelho da nossa transportadora aérea T.A.C.V. minha alma gelou ao vislumbrar o cenário melancólico de um castanho agreste salpicado ali e além por algumas pouquíssimas manchitas verdes a estender-se no horizonte da paisagem citadina. O avião aterrou finalmente na pista, enquanto meu coração, envolto pela indescritível emoção de voltar á terra, batia mais forte. Chegamos carregados de sonhos e esperança. Na bagagem, literalmente trazíamos num Pen Driver, nosso Projeto Cabo Verde Uma Nova Visão, uma proposta multivalências que pretendia implementar algumas inovações, particularmente na abordagem em termos de desenvolvimento sócio-comunitário.Foi enorme o impacto que a Cidade da Praia causou em nós.A urbe apresentava-se apinhadíssima de construções inacabadas, e de gente de todas as latitudes.Adultos, jovens e crianças defecavam, mijavam e tomavam banho numpriti (que eu vi!) na via pública.Montes de lixo e água estagnada espalhavam-se um pouco por todo lado.Pouco tempo depois começou a época das chuvas, com o fantasma da dengue bem presente.Enquanto isso, eu orava e pedia a Deus que nos livrasse de todo tipo de mazelas.Chovia intermitente e logo de seguida aparecia um sol abrasador, do fim do mundo.Na nossa capital pude visitar e fotografar muito os bairros periféricos da Várzea, Moinhos, Vila Nova, Achadinha Acima, Tira Chapéu, Eugénio Lima, Calabaceira, Bela Vista, Fundo Kobon...e sinceramente o que eu vi e senti foi miséria e desolação.A mítica Várzea da Companhia continuava boiando num mar perigoso de lixo, água fétida estagnada, tráfico e consumo de drogas.Eugénio Lima por seu lado berrava resignado por socorro, num oceano incaracterístico de tristeza e abandono.Observando á distância Lém Cachorro e também Casa Lata meu coração simplesmente dilacerou-se.As células dos ditos Thugs com epicentro nas brechas maltratadas e profundamente stressadas da cidade operavam em alta, sitiando e amedrontando a Praia Maria.Em meio a tudo isso, e como se já não fosse tanto, uma estranha (?) virose começou também a atacar.Minha filha de dois anos foi acometida pela mesma, pelo menos por duas vezes.Eu mesmo, pelos sintomas, teria sido afetado em mais do que uma ocasião.O Hospital Central da Praia arrebentava pelas costuras na tentativa de atender a tantos casos diários.Lá pelos lados da Cidadela, Prainha, certo Palmarejo, Zona do Prédio e Meio de Achada de Santo António algumas bolsas de desenvolvimento e riqueza criando uma “Outra Praia” dentro da Praia Maria, contrastavam de maneira arrepiante e revoltante com Lém Cachorro, Fundo Kobon e alguns “Altos da cidade” como Achada Grande, Ladeira Sampadjudu, Achadinha Pires, Achada Mato e Ponta d’Água. Ouvindo algumas estórias, uma jovem portuguesa que tinha vindo passar férias na Cidade da Praia contou-me que o bairro onde ela estava se residindo cheirava nauseabundo e a água que chegava pelas torneiras era suja e imprópria para o consumo.Vi ainda, estrategicamente colocados, um pouco por toda a parte, inúmeros outdoors fazendo propaganda de quase tudo, enquanto comércios de toda a espécie, espalhados pela cidade, e muito cimento e betume evidenciava sinais de que existe “dinheiro gordo” a movimentar-se em Cabo Verde. E há concerteza, mas para a populacho existe, sim, falta de comida, electricidade, água decente e cuidados de saúde.Acreditem se quiserem; percebi ainda, escassez de liderança séria a todos os níveis e também déficit de boa governação.Cimento e betume a saltarem á vista me impressionaram muito, mas a desolação nas periferias da cidade também me impactou de forma inexorável e imensurável. Pelo meio ainda a tal estranha (?) virose, que diante da omissão de um engajamento sério e comprometido por parte das chamadas forças vivas da nossa sociedade feria ainda mais a alma do povo, que de sobra, tem que lidar com a afronta dos ditos thugs, produto do desenvolvimento manco deste nosso país real onde “casas” surgem da noite para o dia nas encostas e caminhos de água pluvial em Bela Vista, Fundo Kobon ou Várzea Riba. Isto, e outras estórias que contarei depois são realidades que meus olhos viram e minha alma sentiu durante cinco meses de uma curta estadia no nosso país. Em jeito de despedida de Cabo Verde, a convite da senhora Marlene Barros, presidente da Associação "Alcides Barros" para Defesa e Promoção dos Direitos Humanos participei de uma atividade social no surrealista bairro de Fundo Kobon “plantado” na meio di rubera.Então, completamente fora dos meus planos, mas porque Deus assim determinou voltei com a minha família ao amado Brasil, que também é meu país, de onde escrevo este artigo. Para cá, trouxe na retina o que está sendo atualmente o Estado Real da Nossa Nação (da nossa capital caboverdiana): Pequenas bolsas de desenvolvimento e riqueza contrastando com grandes manchas de miséria e desolação mais o flagelo de uma misteriosa (?) virose e o efervescente fenómeno dos Thugs, di kompustura. Dá que pensar, sim!Sonho com muito mais e melhor Cabo Verde, e sei que também tenho que trabalhar pro-ativamente com os demais compatriotas nas ilhas e na nossa diáspora para a realização deste sonho!
Então sonhemos e trabalhemos juntos.

Até breve!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CIDADE DA PRAIA A CAPITAL DA REPÚBLICA DE CABO VERDE

Plateau - Cidade da Praia
Plateau - Internet sem fios
Fotos Rui Gama



CIDADE VELHA DAS ILHAS DE CABO VERDE-PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Cidade Velha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Cidade Velha localiza-se no concelho da Ribeira Grande de Santiago,

a 15 quilômetros a oeste da Praia, na costa de Cabo Verde.

A 10 de junho de 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas

de Origem Portuguesa no Mundo, após um concurso de votação pública,

no qual participaram 27 monumentos edificados por Portugal no mundo.

Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património

arquitetónico, a 26 de junho de 2009, a Cidade Velha foi considerada pela

UNESCO, Património Mundial da Humanidade


Cidade Velha
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.

HISTÓRIA

Pelourinho, Cidade Velha

Esta foi a primeira cidade construída pelos europeus

nos trópicos e primeira capital do arquipélago de

Cabo Verde, quando era chamada de Ribeira Grande.

Mudou de nome para evitar ambiguidade com uma povoação

de outra ilha.A cidade nasceu e desenvolveu-se por conta do

tráfico negreiro e foi capital até 1770, quando esta função foi

transferida para a Praia de Santa Maria - atualmente

Cidade da Praia.A Cidade Velha foi porto de parada de

dois grandes navegadores:Vasco da Gama (1497),

a caminho da Índia, e Cristóvão Colombo (1498), em sua terceira viagem

para as Américas. Em 2000, sob a coordenação do arquiteto Álvaro Siza,

foi iniciado um trabalho de preparação do dossier de candidatura da cidade

a Patrimônio Mundial da UNESCO.O dossier foi apresentado à UNESCO,

em 31 de Janeiro de 2008.


Património edificado


Em 1520 foi erguido o primeiro pelourinho na ilha, que hoje

é monumento numa praça. Em Cidade Velha está a mais antiga igreja colonial

do mundo, construída em 1495, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no estilo

manuelino(gótico português). A Rua Banana, que conduz à igreja, foi a primeira rua

de urbanização portuguesa nos trópicos.A Sé Catedral da cidade começou

a ser construída em localização privilegiada, frente ao oceano, em 1555,

e terminou em 1693, quando a cidade já tinha perdido muito de sua importância.

Foi atacada e totalmente danificada por piratas em 1712, tendo ficado em ruínas,

tal é hoje observável. O Forte Real de São Filipe, que domina a cidade do alto

de 120 metros, foi construído em1590 para defender a colônia portuguesa dos

ataques dos franceses e ingleses. O Convento de São Francisco foi construído

em meados do século XVII, tendo servido como local de culto e de formação.

Foi atacado e parcialmente destruído por piratas em1712.

Igreja Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga igreja colonial do mundo, construída em 1495, Cidade Velha.
Ruínas da sé. Cidade Velha.