sábado, 9 de outubro de 2010

O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

FOTOS: NATANIEL, ALISSANDRA R.R. SEMEDO IMAGENS











O ESTADO REAL DA (CIDADE DA PRAIA) NAÇÃO CABOVERDIANA

ENTRE OUTROS, TAMBÉM O FLAGELO DE UMA MISTERIOSA(?)VIROSE

NATANIEL SEMEDO D SILVA
Bauru, São Paulo- Brasil, 09 de Outubro de 2010

"Notícia é o que alguém, em algum lugar, está tentando suprimir. O resto é só propaganda."



Depois de quatro anos no Brasil, regressei-me á terra querida para checar de perto um desenvolvimento que vem sendo propagandeado, propalado e embandeirado com demasiada basofaria, diga-se em abono da verdade, aos quatro ventos. Cheguei com a minha família, minha esposa brasileira de São Paulo e minha filha de dois anos. Depois de uma longa viagem, num total de quase oito horas, ao aproximarmos do Aeroporto Internacional da Cidade da Praia, de lá de cima, espreitando através das janelas do aparelho da nossa transportadora aérea T.A.C.V. minha alma gelou ao vislumbrar o cenário melancólico de um castanho agreste salpicado ali e além por algumas pouquíssimas manchitas verdes a estender-se no horizonte da paisagem citadina. O avião aterrou finalmente na pista, enquanto meu coração, envolto pela indescritível emoção de voltar á terra, batia mais forte. Chegamos carregados de sonhos e esperança. Na bagagem, literalmente trazíamos num Pen Driver, nosso Projeto Cabo Verde Uma Nova Visão, uma proposta multivalências que pretendia implementar algumas inovações, particularmente na abordagem em termos de desenvolvimento sócio-comunitário.Foi enorme o impacto que a Cidade da Praia causou em nós.A urbe apresentava-se apinhadíssima de construções inacabadas, e de gente de todas as latitudes.Adultos, jovens e crianças defecavam, mijavam e tomavam banho numpriti (que eu vi!) na via pública.Montes de lixo e água estagnada espalhavam-se um pouco por todo lado.Pouco tempo depois começou a época das chuvas, com o fantasma da dengue bem presente.Enquanto isso, eu orava e pedia a Deus que nos livrasse de todo tipo de mazelas.Chovia intermitente e logo de seguida aparecia um sol abrasador, do fim do mundo.Na nossa capital pude visitar e fotografar muito os bairros periféricos da Várzea, Moinhos, Vila Nova, Achadinha Acima, Tira Chapéu, Eugénio Lima, Calabaceira, Bela Vista, Fundo Kobon...e sinceramente o que eu vi e senti foi miséria e desolação.A mítica Várzea da Companhia continuava boiando num mar perigoso de lixo, água fétida estagnada, tráfico e consumo de drogas.Eugénio Lima por seu lado berrava resignado por socorro, num oceano incaracterístico de tristeza e abandono.Observando á distância Lém Cachorro e também Casa Lata meu coração simplesmente dilacerou-se.As células dos ditos Thugs com epicentro nas brechas maltratadas e profundamente stressadas da cidade operavam em alta, sitiando e amedrontando a Praia Maria.Em meio a tudo isso, e como se já não fosse tanto, uma estranha (?) virose começou também a atacar.Minha filha de dois anos foi acometida pela mesma, pelo menos por duas vezes.Eu mesmo, pelos sintomas, teria sido afetado em mais do que uma ocasião.O Hospital Central da Praia arrebentava pelas costuras na tentativa de atender a tantos casos diários.Lá pelos lados da Cidadela, Prainha, certo Palmarejo, Zona do Prédio e Meio de Achada de Santo António algumas bolsas de desenvolvimento e riqueza criando uma “Outra Praia” dentro da Praia Maria, contrastavam de maneira arrepiante e revoltante com Lém Cachorro, Fundo Kobon e alguns “Altos da cidade” como Achada Grande, Ladeira Sampadjudu, Achadinha Pires, Achada Mato e Ponta d’Água. Ouvindo algumas estórias, uma jovem portuguesa que tinha vindo passar férias na Cidade da Praia contou-me que o bairro onde ela estava se residindo cheirava nauseabundo e a água que chegava pelas torneiras era suja e imprópria para o consumo.Vi ainda, estrategicamente colocados, um pouco por toda a parte, inúmeros outdoors fazendo propaganda de quase tudo, enquanto comércios de toda a espécie, espalhados pela cidade, e muito cimento e betume evidenciava sinais de que existe “dinheiro gordo” a movimentar-se em Cabo Verde. E há concerteza, mas para a populacho existe, sim, falta de comida, electricidade, água decente e cuidados de saúde.Acreditem se quiserem; percebi ainda, escassez de liderança séria a todos os níveis e também déficit de boa governação.Cimento e betume a saltarem á vista me impressionaram muito, mas a desolação nas periferias da cidade também me impactou de forma inexorável e imensurável. Pelo meio ainda a tal estranha (?) virose, que diante da omissão de um engajamento sério e comprometido por parte das chamadas forças vivas da nossa sociedade feria ainda mais a alma do povo, que de sobra, tem que lidar com a afronta dos ditos thugs, produto do desenvolvimento manco deste nosso país real onde “casas” surgem da noite para o dia nas encostas e caminhos de água pluvial em Bela Vista, Fundo Kobon ou Várzea Riba. Isto, e outras estórias que contarei depois são realidades que meus olhos viram e minha alma sentiu durante cinco meses de uma curta estadia no nosso país. Em jeito de despedida de Cabo Verde, a convite da senhora Marlene Barros, presidente da Associação "Alcides Barros" para Defesa e Promoção dos Direitos Humanos participei de uma atividade social no surrealista bairro de Fundo Kobon “plantado” na meio di rubera.Então, completamente fora dos meus planos, mas porque Deus assim determinou voltei com a minha família ao amado Brasil, que também é meu país, de onde escrevo este artigo. Para cá, trouxe na retina o que está sendo atualmente o Estado Real da Nossa Nação (da nossa capital caboverdiana): Pequenas bolsas de desenvolvimento e riqueza contrastando com grandes manchas de miséria e desolação mais o flagelo de uma misteriosa (?) virose e o efervescente fenómeno dos Thugs, di kompustura. Dá que pensar, sim!Sonho com muito mais e melhor Cabo Verde, e sei que também tenho que trabalhar pro-ativamente com os demais compatriotas nas ilhas e na nossa diáspora para a realização deste sonho!
Então sonhemos e trabalhemos juntos.

Até breve!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CIDADE DA PRAIA A CAPITAL DA REPÚBLICA DE CABO VERDE

Plateau - Cidade da Praia
Plateau - Internet sem fios
Fotos Rui Gama



CIDADE VELHA DAS ILHAS DE CABO VERDE-PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Cidade Velha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Cidade Velha localiza-se no concelho da Ribeira Grande de Santiago,

a 15 quilômetros a oeste da Praia, na costa de Cabo Verde.

A 10 de junho de 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas

de Origem Portuguesa no Mundo, após um concurso de votação pública,

no qual participaram 27 monumentos edificados por Portugal no mundo.

Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património

arquitetónico, a 26 de junho de 2009, a Cidade Velha foi considerada pela

UNESCO, Património Mundial da Humanidade


Cidade Velha
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.
Vista sobre a praça onde fica o pelourinho.

HISTÓRIA

Pelourinho, Cidade Velha

Esta foi a primeira cidade construída pelos europeus

nos trópicos e primeira capital do arquipélago de

Cabo Verde, quando era chamada de Ribeira Grande.

Mudou de nome para evitar ambiguidade com uma povoação

de outra ilha.A cidade nasceu e desenvolveu-se por conta do

tráfico negreiro e foi capital até 1770, quando esta função foi

transferida para a Praia de Santa Maria - atualmente

Cidade da Praia.A Cidade Velha foi porto de parada de

dois grandes navegadores:Vasco da Gama (1497),

a caminho da Índia, e Cristóvão Colombo (1498), em sua terceira viagem

para as Américas. Em 2000, sob a coordenação do arquiteto Álvaro Siza,

foi iniciado um trabalho de preparação do dossier de candidatura da cidade

a Patrimônio Mundial da UNESCO.O dossier foi apresentado à UNESCO,

em 31 de Janeiro de 2008.


Património edificado


Em 1520 foi erguido o primeiro pelourinho na ilha, que hoje

é monumento numa praça. Em Cidade Velha está a mais antiga igreja colonial

do mundo, construída em 1495, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no estilo

manuelino(gótico português). A Rua Banana, que conduz à igreja, foi a primeira rua

de urbanização portuguesa nos trópicos.A Sé Catedral da cidade começou

a ser construída em localização privilegiada, frente ao oceano, em 1555,

e terminou em 1693, quando a cidade já tinha perdido muito de sua importância.

Foi atacada e totalmente danificada por piratas em 1712, tendo ficado em ruínas,

tal é hoje observável. O Forte Real de São Filipe, que domina a cidade do alto

de 120 metros, foi construído em1590 para defender a colônia portuguesa dos

ataques dos franceses e ingleses. O Convento de São Francisco foi construído

em meados do século XVII, tendo servido como local de culto e de formação.

Foi atacado e parcialmente destruído por piratas em1712.

Igreja Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga igreja colonial do mundo, construída em 1495, Cidade Velha.
Ruínas da sé. Cidade Velha.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CRÓNICA II DO CAMPO MISSIONÁRIO CABO VERDE AFRICA


ACAMPADOS NO "NOSSO GILGAL" ESPIRITUAL!


"Subiu, pois, do Jordão o povo no dia dez do primeiro mês ; e acamparam-se em Gilgal, do lado oriental de Jericó" Josué 4:19


Amados, Superabundante graça e paz de Jesus Cristo! A nossa família esta caminhando de lua em luta pela graça de Deus e esperamos que convosco e com a vossa família tudo esteja muito bem.Desculpem-nos pelo silêncio.É que aconteceu-nos um grande imprevisto por aqui, o que tem complicado a implementação do nosso Projeto.Como anunciamos no Brasil, viríamos para Cabo Verde-Africa com o propósito de trabalharmos com a Igreja do Nazareno , e desde que chegamos aqui estivemos pregando em várias Igrejas desta denominação,esperando a finalização do processo da nossa reintegração uma vez que eu(Nataniel) já tinha sido pastor desta denominação durante cinco anos antes de ir ao Brasil.Fomos entrevistados eu e a minha esposa pela Junta de Credenciais Ministeriais desta Igreja a qual nos deram boas vindas a Cabo Verde.No final do mês de Julho houve uma decisão favorável quanto á nossa reintegração e definiram para nós dois campos na ilha do Fogo aqui em Cabo Verde.Entretanto ofereceram para nós condições que não eram sustentáveis tendo em conta o elevado custo de vida aqui em Cabo Verde para uma família de três pessoas.Ao questionarmos nomeadamente o salário (muito reduzido!), a liderança da Igreja do Nazareno acabou optando por um outro obreiro disponível, sem sequer nos comunicar da decisão, deixando-nos sem nenhuma Igreja (sem trabalho portanto).Estamos vos escrevendo pedindo acima de tudo que orem por nós porque neste momento precisamos de uma orientação de Deus para saber se permanecemos no Campo Missionário aqui em Cabo Verde ou voltamos novamente para o Brasil o que não era o nosso plano.O amanhã? Pertence a Deus!(...)Voltemos ao Livro de Josué.Numa época em que o rio Jordão transboradava sobre todas as suas ribanceiras, pararam as águas que vinham de cima e todo o Israel passou a pé enxuto.Subiu do Jordão o povo e montaram acampamento em Gilgal, ás portas de Canãa.Na sua Base de Operações Josué precisava de um Plano de Batalha e de uma Estratégia de Conquista.Ele não sabia extatamente por onde entrar em Canãa já que existiam muitas cidades fortificadas de difícil penetração, então aparece-lhe um guerreiro celestial de espada desebainhada, enviado por Deus e que iria combater por ele (Josué). Eu e a minha família estamos acampados no "nosso Gilgal" espiritual, na certeza de que o nosso Deus esta combatendo por nós! Ebenzer-até aqui nos ajudou o Senhor e sempre nos ajudará! Se Deus permitir que fiquemos aqui(em Cabo Verde) , estaremos implementando o nosso PROJETO CABO VERDE - UMA NOVA VISÃO e para tal precisamos de um Sustento de 1.500(Mil e quinhentos dólares) para uma família de três pessoas.
Estamos orando para que Deus levante parceiros(as) para a materialização deste Projeto.

"Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e olhou; eis que se achava em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada desembainhada, chegou-se Josué a ele e disse-lhe:Es tu dos nossos ou dos nossos adversários?Respondeu ele:Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar.Então Josué se prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe:Que diz meu Senhor ao seu servo?" Josué 5.13,14

MOTIVOS DE AGRADECIMENTO:
-A DEUS PELA SUA FIDELIDADE
-ÁS PESSOAS QUE TEM SIDO FIÉIS CONNOSCO NOS APOIANDO COM ORAÇÕES E FINANCEIRAMENTE
-PELA NOSSA LINDA FAMÍLIA

MOTIVOS DE ORAÇÃO:
-A FAVOR DE CABO VERDE, POIS NESSA ÉPOCA DAS CHUVAS POR AQUI TEM APARECIDO ALGUMAS DOENÇAS QUE TEM AFETADO PERTICULAMENTE AS CRIANÇAS.
-POR FINANÇAS(ESTAMOS SEM NENHUMA PARCERIA FINANCEIRA FIXA)
#OBS:ESTAMOS PRECISANDO DE 15 (QUINZE) PARCEIROS(AS) QUE POSSAM SE COMPROMETER CONNOSCO EM NOS APOIAR MENSALMENTE COM 150 (CENTO E CINQUENTA) DÓLARES.
#CONTA POUPANÇA NO NOME DE ALISSANDRA RENATA RISIERI
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

PROJETO CABO VERDE-UMA NOVA VISÃO


PROJETO: CABO VERDE - UMA NOVA VISÃO

LOCALIZAÇÃO\ IMPLEMENTAÇÃO INICIAL: Cidade da Praia-Ilha de Santiago/Cabo Verde-África Ocidental

DURAÇÃO/Primeira Fase: Quatro anos

DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE:

1-Evangelismo/Discipulado/Implantação de Igreja.
*Enfoque especial às comunidades estrangeiras residentes em Cabo Verde.

2- Cooperação com o Ministério “Atletas de Cristo” de Cabo Verde.
*Evangelismo, visando uma mudança de mentalidade dos nossos jovens talentos na área do esporte.
*Trabalho com crianças e adolescentes numa Escola de Futebol em parceria com os “Atletas de Cristo.”
* Atividades Sociais:
-Promoção da cidadania (Trabalho junto às camadas mais vulneráveis da sociedade).
-Participação em atividades de caráter cívico-educacional (Combate ao consumo de drogas e Aids no nível da Prevenção/ Defesa e promoção dos Direitos Humanos, entre outros que se mostrarem pertinentes).

3- Cooperação na Tradução da Bíblia para o crioulo de Cabo Verde.

4- Implementação de uma Biblioteca Comunitária para pesquisa e incentivo á prática da leitura.

5- Implementação de um Atelier de Artesanato


CONTEXTUALIZAÇÃO:
As Comunidades estrangeiras residentes apresentam-se como um grande desafio de Evangelismo e um grande Alvo a ser alcançado. Mais da metade da população caboverdiana é constituída por jovens e crianças, sendo esta camada também um dos nossos alvos previlegiados de Evangelismo.Muitos atletas caboverdianos de grande talento infelizmente têm-se enveredado pelo uso e abuso de drogas e outras práticas nocivas, o que tem comprometido carreiras promissoras. Dada a sua localização geográfica privilegiada, as drogas vindas de várias origens chegam ás ilhas, convidando os jovens ao seu tráfico e consumo, com conseqüências devastadoras para as famílias, a sociedade e toda a nação. Neste contexto o Ministério “Atletas de Cristo” recém chegado a Cabo Verde, visando um trabalho no nível da prevenção é uma luz no fundo do túnel e a esperança de que tal quadro pode ser revertido profundamente. As ilhas de Cabo Verde pela sua posição geoestratégica entre vários continentes, constituem-se um ponto de encontro de pessoas de todas as partes do mundo. Cabo Verde é um país de Emigração, mas agora também de Imigração, principalmente das pessoas vindas da Costa Ocidental africana.
O PROJETO CABO VERDE - UMA NOVA VISÃO é uma proposta de soluções inovadoras para inúmeros problemas que ainda afetam a jovem nação caboverdiana que alcançou a sua independência política em 1975.


BENEFICIÁRIOS:
Comunidades estrangeiras residentes
Os Atletas das diferentes modalidades
Crianças, adolescentes e jovens
Pessoas das Comunidades vulneráveis
População no geral


JUSTIFICAÇÃO:
Para além de Atividades Evangelísticas, estaremos Implementando Programas de Promoção da cidadania como defesa dos Direitos Humanos e combate á Exclusão Social. Inúmeros jovens caboverdianos vem-se enveredando pelo uso e abuso de drogas, pelo que a nossa Cooperação com o Ministério “Atletas de Cristo”, visa resgatar os nossos atletas desta malha.
A integração plena das Comunidades estrangeiras residentes também é uma das propostas do presente projeto.

RESULTADOS ESPERADOS:
Em cada ano Implementar Seis Células de Evangelismo e Discipulado
Em dois anos Implantar Uma nova Igreja

ORÇAMENTO:
150 Dólares (Cento e Cinquenta Dólares) Mensal para nosso Sustento (incluindo pagamento de renda de casa)/ para uma família de três pessoas.

-MATERIAIS PARA A ESCOLA DE FUTEBOL /IMPLEMENTAÇÃO INICIAL: Uniformes, botas (chuteiras), sapatilhas (tênis), coletes, bolas, cones, redes, apitos e outros itens desportivos para o trabalho com crianças e adolescentes.

-LIVROS DIVERSOS E DOIS COMPUTADORES PARA A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

-03 GUITARRAS PARA APOIO NAS CÉLULAS DE ESTUDO BÍBLICO
Obs.RELATIVAMENTE A ESTES ITENS CONTAMOS COM DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS

PRE-REQUISITOS (PARA A VIABILIZAÇÃO DO PROJETO):
O sucesso do Projeto dependeria do engajamento efetivo dos parceiros afim de
possibilitar recursos humanos, materiais e financeiros, de modo a se cumprir de forma rigorosa a materialização do mesmo.

PARCEIROS DE EXECUÇÃO DO PROJETO:
Igrejas brasileiras e caboverdianas
Pessoas Individuais


PARTICIPAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS: 10% do Montante do Projeto(Dízimos e ofertas)

AVALIAÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE:
-Reuniões quinzenais de coordenação
-Apresentação de Relatórios financeiros Mensais aos Financiadores parceiros.

CRONOGRAMA
*Início da Execução do Projecto: Primeira Quinzena de Junho de 2009

MISSIONÁRIOS NATANIEL, ALISSANDRA E AYANNA VITÓRIA SEMEDO
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sábado, 28 de agosto de 2010

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sábado, 21 de agosto de 2010

PAPAGAIOS FORMADORES DE OPINIÃO

PAPAGAIOS FORMADORES DE OPINIÃO
Por Nataniel Semedo da Silva
Cidade da Praia, 24 de Agosto de 2010

“Mriiiiiiiiia cféeeeeee!”
Da pequena sala onde lecionava aulas de Inglês e Francês como professor free-lancer na cidade de Bauru no interior de São Paulo, eu era interrompido intermitentemente por uma voz vinda do outro lado da rua.Antes pensava tratar-se de uma criança que acabara de aprender a balbuciar as primeiras insipientes frases.De qalquer modo, o timbre daquela voz era um tanto atípico.A mesmíssima frase era repetida vezes sem fim e aquilo começou a despertar a minha curiosidade.Eu estava convencidíssimo que se tratava de uma criança pedindo algo ou reclamando de qualquer coisa.Um dia, contando essa estorieta engraçada para a minha esposa que antes fora vizinha da moradia de onde vinha esta voz repetitiva e infantil, ela me contou que se tratava de um papagaio que constantemente pedia café à sua proprietária, D.Maria.Faz sentido afinal:-“Mriiiiiiiiia cféeeeeee!” Acrescente-se um “A” entre “M” e “R” fica- Mariiiiiiiiia e adicione-se um outro ”A” entre o “C” e o “F” temos caféeeeeee!”.Este é um papagaio por sinal adito em café(risos) e possivelmente em síndrome de abstinência omitindo sistemáticamente “A” em Maria e café.O que impressionava era a forma repetitiva como disparava em catadupa-“Mriiiiiiiiia cféeeeeee!”
(...)Com certeza já sabem, que há também homens e mulheres-papagaios. Desculpem-me a franqueza, mas o pior é que é verdade. Estes e estas falam mais do que a boca, pior linguarejam...falam também pelos cotovelos e ainda com as mãos e com os pés por debaixo da mesa.Esquecem acho que de propósito, que por terem uma boca e dois ouvidos deviam escutar duas vezes mais do que falam, pelo menos anatomica e técnicamente.Mas não, falam tanto que a saliva chega-se-lhes a acumular feito lagoa de espuma nos dois cantos da boca e, de repente sem perceberem começam a bombardear uma chuva de pingos quase graníticos desta mesma saliva no rosto dos seus interlocutores aturdidos por tanta faladeira.Pior, falam muitas vezes o que não devem, perdendo oportunidades de ouro de estarem caladas ignorando o sábio ditado árabe que diz " Se não tens nada melhor do que o silêncio para falares, então fique calado".Abrem a boca para falarem montanhas de asneiras.Suas línguas métricas chegam a ser mais compridas que toda a minha colecção de gravatas.E mais, chegam a ter uma língua não apenas comprida, como se já não bastasse tanto como ainda falsa e peçonhenta.Se suas línguas se transformassem em facas rasgavam o teto das suas próprias bocas ou então não cabendo mais nestas cortavam-nas sangrando.E querem saber mais, falam fiado, falam para boi dormir, jogam converseira mole fora.Suas bocas desgovernadas moram nas ladeiras sem diques e socalcos.Abrem tanto a boca gastando saliva...e de repente não é que uma vez ou outra uma mosca enfia-se-lhes pela boca adentro.Quantos paroleiros convulsivos e papudos de papo furado.Há outros homens e mulheres-papagaios que são, deixe-me dizer em inglês para ficar chique, que são Opinion makers-os formadores de opinião.Trabalham para outrem, ou melhor, falam o que os outros dizem e querem.Na verdade o que eles fazem é um mero papagaiar sem controle, ou seja, vendem uma opinião já formada pelos originais líderes de opinião, aqueles que nos seus “areópagos”, tendo a mídia endinheirada e poderosa em seu poder ou ao seu alcance constroem e veiculam o que lhes é mediática e rentávelmente lucrativa.Mas atenção.Estes formadores de opinião bem papagaios(e macacos os mordam), gaiatos, piratas e sem nenhuma graça chegam muitas vezes a manipular os seus interlocutores privilegiados e inclusive a opinião pública no seu todo, passando assim suas mensagens a seu bel prazer.Fabricam assim muitas vezes o discurso dito oficial ludibriando as massas receptoras.Os papagaios Opinion makers, sobretudo nestes tempos vulcânicos da nossa era altamente satelizada e digitalizada, trabalham papagaiando para interesses outros.Na verdade estes que tais são híbridos em última análize, não produzem notícia a sério por conta própria.Eles não a fazem, mas sim copiam-na e muitas vezes mal o que é pior ainda.Os grandes meios de comunicação deste nosso mundo maniqueísta dominam os noticiários, reciclando as informações.Tais papagaios Opinion makers vivem á sombra cochilando com um olho aberto e o outro bem fechadinho vendo apenas de uma optica, com suas unhas cravadas no galho bambo do noticiário conveniente.Eu prefiro os repórteres condores, que refletem uma visão ampla e abrangente.
(...)A verdade hoje ela é também diretamente um pouco refém das grandes corporações e redes multinacionais da grande mídia que vão a traz dos factos e fazem a opinião, e consequentemente também dos “papagaios da D.Maria” ao serviço das “instituições vale tudo ”, que por opacidade, falta de caráter e incompetência acabam desde modo prestando um alto desserviço ao bom senso e ao bem comum porque se corromperam até ás entranhas e venderam a própria alma. Papagaios formadores de opinião?Que outros papagaios os belisquem e outra vez macacos os mordam!